Ao término do ano de 2019, em meio à retomada gradual da economia, ganham relevância fatores como as reformas que melhoraram a perspectiva para investimentos públicos, os investimentos privados evoluindo acima do PIB, o mercado de trabalho se recuperando gradualmente e a crescente capacidade de compra das famílias. Apesar dos mecanismos de indexação ainda presentes na economia brasileira, a manutenção da credibilidade da política monetária atuou como âncora para as expectativas inflacionárias, o que ajudou a manter a inflação alinhada ao centro da meta e permitiu uma redução inédita da taxa de juros, que atingiu o patamar de 4,5% a.a.

Esse cenário teve como pano de fundo a percepção do mercado sobre a aprovação da reforma da Previdência e sobre o encaminhamento de outras reformas, com a bolsa de valores se beneficiando desse movimento. Com a renda fixa menos atrativa, o mercado de ações se tornou alternativa para investidores, que levaram o Ibovespa a bater sucessivos recordes, encerrando o ano fortalecido, com expressivo crescimento no número de participantes ao longo de 2019.

Nesse contexto, os estudos técnicos da Previ que estimam a rentabilidade futura dos investimentos de suas carteiras sinalizaram a necessidade de revisão das taxas atuariais dos planos administrados, a fim de garantir mais segurança e sustentabilidade. No caso do Plano 1, em função de suas características, a taxa que compõe a meta atuarial do plano foi reduzida de 5% para 4,75% a.a. No Previ Futuro, cujos recursos estão alocados preponderantemente no segmento de Renda Fixa, em consequência direta das opções dos participantes nos perfis de investimentos, a taxa atuarial foi revista para 4,62%, que corresponde ao índice de referência de rentabilidade do plano.

Em 2019, já considerando a absorção do aumento de reserva matemática necessária pela revisão da taxa atuarial, o Plano 1 encerrou o exercício com resultado acumulado superavitário de R$ 2,38 bilhões, com rentabilidade de 10,55% a.a., frente uma meta atuarial de 9,71% a.a. O Previ Futuro, sobretudo pelo retorno de sua carteira de renda fixa que capturou taxas de juros mais elevadas, apresentou rentabilidade consolidada no período de 20,12% a.a., significativamente superior à meta de referência de 9,71% a.a. estabelecida em sua Política de Investimentos. Vale destacar que o plano, em fase de acumulação de recursos, encerrou o exercício com um patrimônio superior a R$ 19 bilhões, o que o coloca em uma posição de destaque no ranking nacional do segmento de previdência complementar fechada.

Com a finalidade de cumprir os direcionadores do Planejamento Estratégico e de suas Políticas de Investimentos e, mais especificamente o objetivo estratégico de “Sustentabilidade da Previ por meio de uma gestão eficiente e eficaz”, o Conselho Deliberativo aprovou a criação do Previ Família, um plano de previdência privada destinado aos familiares dos associados, que será lançado no primeiro trimestre de 2020. Outro destaque do ano, também alinhado a esse mesmo objetivo estratégico, foi a extensão da possibilidade de contratação da Carteira de Pecúlios (Capec) aos cerca de 11 mil funcionários do Banco do Brasil oriundos dos bancos incorporados.

Ressaltamos também que, desde setembro de 2019, o plano Previ Futuro conta com sete perfis de investimentos, com a inclusão dos novos perfis Ciclo de Vida, o que representa a oferta de mais opções para o associado participar ativamente da gestão de suas reservas, por meio de escolhas aderentes às suas perspectivas de vida e aposentadoria.

Em relação à atuação no ambiente regulatório da previdência complementar fechada, destacamos a adesão ao Código de Autorregulação em Governança Corporativa da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), ocorrida em novembro de 2019, que reforça o compromisso da Previ com o referencial de boas práticas e o aperfeiçoamento da governança corporativa das entidades.

Em 2019, cumprimos nossa missão, com o pagamento de montante superior a R$ 12 bilhões em benefícios de complemento de aposentadoria e pensão para mais de 100 mil famílias, o que consolida a Previ como relevante agente na movimentação econômica do país.

Encerramos assim, com êxito, mais um exercício, que vem a consolidar a excelência da gestão da nossa Previ ao longo de seus 115 anos de existência. Olhando para o futuro, vale reforçar o compromisso de todos nós, associados, de acompanhar de perto a entidade de forma a proporcionar a evolução permanente das boas práticas de governança, de gestão e mitigação de riscos, garantindo o pagamento de benefícios de forma eficiente, segura e sustentável.

A razão de existir das entidades fechadas de previdência complementar é proporcionar uma renda adicional aos seus associados no futuro. Pensando nisso, no ano em que a Previ completou 115 anos, preparamo-nos para oferecer mais uma alternativa aos nossos participantes para planejar seu futuro e proteger seus familiares: o Previ Família.

A Previ aperfeiçoou e fortaleceu a sua comunicação nos últimos anos, em linha com a nova redação do objetivo estratégico “Fortalecimento na relação com os associados com soluções adequadas a cada público-alvo”. A Entidade vem investindo cada vez mais em soluções digitais para estar próxima aos seus associados. O aplicativo da Previ se consolidou como importante ferramenta de relacionamento e passou a oferecer mais serviços de autoatendimento, como Capec, Preservação de Salário, Demonstrativo de IR, entre outros. O lançamento do canal no YouTube, da Resenha Previ e do perfil no LinkedIn são outros exemplos de como a Instituição vem aprimorando sua comunicação com os participantes. Ainda no contexto de fortalecimento na relação com os associados, expandimos a proteção da Capec para os funcionários do Banco do Brasil oriundos de bancos incorporados.

Em 2019, as Políticas de Investimentos do período 2020-2026 foram atualizadas com o objetivo de preparar a Entidade para enfrentar o desafio da atual conjuntura econômica de juros baixos, em busca de mais flexibilidade para investir. Essa procura levou em consideração as estratégias que já estavam sendo desenvolvidas para trazer mais alternativas por meio de segmentos de investimento, carteiras e benchmarks, sempre baseados nos estudos de ALM (Asset and Liability Management – sigla em inglês para Gestão de Ativos e Passivos).

No Plano 1, como estratégia de desconcentração da carteira, permaneceu o conceito de desinvestimento líquido, que foi expandido. Além de realocar parte dos recursos levantados em novas companhias com expectativa de valorização, também foram realizados investimentos em outros segmentos, como fundos de investimento imobiliário (FIIs), fundos multimercado, fundos de investimento no exterior, entre outros.

Outro destaque do ano, alinhado ao objetivo estratégico “Maximização dos benefícios e equilíbrio do Plano Previ Futuro”, foi o lançamento dos novos perfis de investimento: Ciclos de Vida 2030, 2040 e 2050. Cada um desses perfis tem como base um período previsto para a aposentadoria do participante, o que possibilita maior participação na gestão de suas reservas e uma busca pela melhor relação entre risco e retorno dos investimentos, de acordo com os objetivos desejados.

Ao final de 2019, estudos técnicos da Previ identificaram a necessidade de alterar as taxas atuariais dos planos administrados, para trazer mais segurança para os associados, em função de redução da expectativa de rentabilidade dos investimentos. A taxa de juros atuariais do Plano 1 passou de 5% para 4,75% ao ano. No Previ Futuro, a alteração foi de 5% para 4,62% ao ano.

Em relação à busca por mais eficiência, demos continuidade ao Projeto Plataformas, que visa modernizar os sistemas da Previ para trazer ganhos que contribuirão para a sustentabilidade da Entidade no longo prazo. Ainda nesse sentido, em 2019, concluímos o projeto de otimização da nossa sede, com entrega de parte do espaço ocupado pela Previ, o que irá representar economia anual de R$ 5,7 milhões com despesas administrativas.

A Previ também manteve atuação de liderança no mercado de fundos de pensão no que diz respeito a questões ambientais, sociais, de governança e integridade (ASGI). Atualizamos a Política de Responsabilidade Socioambiental, que passou a se chamar Política de Sustentabilidade e Melhores Práticas ASGI, participamos do PRI in Person, encontro mundial de signatários dos Princípios para o Investimento Responsável, e da 2ª Cúpula Anual de ASG e Clima em Nova York. Revisamos o Programa de Integridade, lideramos o Grupo de Trabalho de Integridade do PRI, aderimos ao Código de Autorregulação em Governança Corporativa da Abrapp e avançamos no engajamento das iniciativas de igualdade racial e de gênero. Todas essas ações reforçam o compromisso em fortalecer ainda mais nossas práticas de gestão.

Por fim, em 2019, a Previ atualizou sua Visão Corporativa, que passou a ter a seguinte redação: “Ser referência na gestão de soluções previdenciárias por sua eficiência, sustentabilidade e governança". Essa revisão visa garantir o seu caráter aspiracional e torná-la mais abrangente, alinhada aos desafios e oportunidades que surgirão nos próximos anos. É com esse horizonte de melhoria contínua, convencidos da importância do trabalho que realizamos para nossos quase 200 mil participantes, que celebramos os resultados de 2019 e aguardamos por 2020, certos de novas conquistas.

Vimos, em 2019, a economia brasileira dar sinais de recuperação, embora ainda em ritmo lento. Com a inflação atingindo patamares há anos não vivenciados, a taxa básica de juros foi significativamente reduzida, beneficiando a bolsa de valores. Com a renda fixa rendendo menos, o mercado de ações se tornou mais atrativo para os investidores, levando o Ibovespa a bater sucessivos recordes no decorrer do ano.

Para a Previ, esse cenário fez com que os estudos técnicos que estimam o retorno futuro dos ativos das carteiras de investimentos indicassem redução nas taxas de juros atuariais dos planos de benefícios, para garantir mais segurança aos associados.

Com todo esse contexto, as rentabilidades dos planos de benefícios 1 e Previ Futuro foram muito positivas em 2019. O Plano 1, absorvendo o impacto na reserva matemática da redução da taxa de juros atuarial, encerrou o exercício com superávit acumulado de R$ 2,38 bilhões, com retorno consolidado de 10,55% a.a., superior à meta atuarial de 9,71% a.a.

O Previ Futuro, sobretudo pela expressividade de sua carteira de renda fixa que ainda capturou taxas de juros mais altas, teve rentabilidade total de 20,12% a.a., superior ao dobro da meta de referência do plano de 9,71% a.a. Em pouco mais de 20 anos de existência, é um plano de destaque no segmento de previdência complementar fechada.

O Conselho Fiscal, em seu exercício de monitorar as ações de gestão administrativa e econômico-financeira da Entidade, com o olhar para o futuro e pensando na perenidade da Previ, entende ser importante destacar a iniciativa da administração de aprovar, em 2019, a criação do Plano Previ Família, destinado aos familiares dos associados, que será lançado nos primeiros meses de 2020.

Vale registrar que, na qualidade de órgão de controle interno da Previ, o Conselho Fiscal atuou de forma permanente na supervisão e na fiscalização dos atos de gestão, dos principais números, dos investimentos e das decisões mais relevantes envolvendo o Plano 1, o Previ Futuro, a Capec e o PGA, zelando pela prática da integridade e transparência.

No encerramento de mais um exercício, este Conselho renova seu compromisso de, no âmbito de suas atribuições, zelar pelo cumprimento da missão da Entidade, de “garantir o pagamento de benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável”.

Encerramos 2019 com os números ratificando o histórico de êxito da gestão da Previ, que tem em sua governança um sólido alicerce. Em um cenário inédito de baixa taxa de juros no país, com os títulos de renda fixa rendendo menos, a composição da carteira de ativos do Plano 1 apresentou rentabilidade consolidada superior à meta atuarial do período e encerrou o exercício com resultado superavitário de R$ 2,38 bilhões.

Nesse contexto da economia, os estudos técnicos da Previ, considerando a composição da carteira de investimentos e os compromissos do Plano 1, indicaram necessidade de adequação da taxa de juros atuarial para 4,75% a.a., com vistas a proporcionar mais segurança aos associados.

Ao longo de sua trajetória de 115 anos, a Previ sempre honrou seu compromisso de pagar benefícios de complemento de aposentadoria e pensão, que hoje atingem cifra superior a R$ 1 bilhão por mês distribuído em mais de 100 mil famílias, o que consolida a Entidade como importante agente na movimentação da economia nacional.

Ao término de mais um ano, registramos que este Conselho Consultivo, no âmbito de suas atribuições, permanece próximo à gestão da Previ, contribuindo na construção de seus principais instrumentos direcionadores, como o Planejamento Estratégico e as Políticas de Investimentos, enquanto zela para que a Entidade perpetue suas boas práticas de integridade e transparência no exercício de sua missão.

Encerramos 2019 em um cenário econômico de reduzida taxa básica de juros, o que torna os títulos públicos de renda fixa menos atraentes como alternativa de investimento. Para o Previ Futuro, em consequência direta das escolhas dos participantes nos perfis de investimentos, o segmento de maior alocação é o de Renda Fixa. Considerando que ainda capturou taxas de juros mais altas no período, o plano encerrou o ano com rentabilidade consolidada de 20,12% a.a., diante de uma meta de referência da Política de Investimentos de 9,71% a.a. Esse resultado elevou o patrimônio do Previ Futuro para acima de R$ 19 bilhões ao término do exercício.

Alinhado aos direcionadores do Planejamento Estratégico, em especial ao objetivo estratégico de “Maximização dos benefícios e equilíbrio do Plano Previ Futuro”, destacamos que, desde setembro de 2019, conta com sete perfis de investimentos, com a inclusão dos novos perfis Ciclo de Vida, o que representa mais alternativas para o participante do plano gerir suas reservas, por meio de escolhas aderentes ao seu planejamento de vida e aposentadoria, dentro da lógica de reduzir a exposição aos investimentos de risco gradualmente. As novas opções refletem o fato de que, quanto mais próximo o participante estiver da aposentadoria, maior a necessidade de proteção e estabilização do patrimônio acumulado.

O Conselho Consultivo vem atuando junto à Previ de forma a buscar maior aproximação com os participantes, ciente da importância da educação previdenciária como fator determinante para os associados do Previ Futuro. Nesse sentido, damos destaque à iniciativa da Administração de instituir, a partir de 2019, o denominado “Dia do meu Futuro”, evento anual da Previ, em parceria com o Banco do Brasil, voltado ao público do Previ Futuro, para apresentação e debate sobre temas específicos do plano.

Reiteramos a importância dos órgãos colegiados da Previ, que garantem modelo exemplar de governança dentro do sistema de previdência complementar fechada do país. No modelo da Previ, destacamos o papel dos Conselhos Consultivos, que, em sua existência, vêm deixando um legado de grandes contribuições como órgãos de discussões específicas de temas concernentes a cada plano de benefícios.

Por fim, o Conselho Consultivo do Previ Futuro gostaria de transmitir a seus participantes a mensagem para que conheçam, acompanhem e invistam no seu plano de benefícios para a construção de seu futuro financeiro.