|nº 143| Ago 09

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A Renda Variável no PREVI Futuro

Até 2006, os investimentos no PREVI Futuro estavam alocados em Renda Fixa e empréstimos e financiamentos aos participantes. Com o aumento do patrimônio do Plano, foi preciso diversificar e buscar maiores rentabilidades, com alocação de maior parcela dos recursos em Renda Variável.

Esse movimento foi gradativo, passando de 10% de alocação em Renda Variável em 2006 para limites entre 26% e 30% em 2008. Pela atual Política de Investimentos do Plano, a faixa de alocação dos recursos em Renda Variável passa a ser de 25% a 35%. Além disso, a Política definiu diferentes caminhos para aplicação dos recursos do PREVI Futuro em Renda Variável, como investimentos em fundos conhecidos como Capital Empreendedor (Private Equity e Venture Capital – ver quadro abaixo), e também a aquisição direta de ações de empresas. Antes, as aquisições se concentravam em cotas do fundo PIBB.

O PIBB, criado pelo BNDES, está referenciado no desempenho do IBrX-50 (ver quadro abaixo). É um fundo de investimentos também formado por ações que estão na “carteira teórica” do IBrX-50. É como se, ao optar por esses fundos, os PIBB, a PREVI investisse nas mesmas ações.

Atualmente, a participação direta em empresas tende a aumentar no PREVI Futuro, com declínio gradual dos recursos alocados no PIBB. Fazem parte da carteira de ações do PREVI Futuro empresas como Petrobras, Vale, Banco do Brasil, BrFoods, BMF Bovespa (veja gráfico ao lado).

Em 2008, o PREVI Futuro recebeu diretamente dividendos dos investimentos em ações. Além dos dividendos, o Plano recebe também os Juros sobre Capital Próprio (JCP) dos papéis. Até junho, o PREVI Futuro recebeu um total de R$ 4,2 milhões em dividendos e JCP.

Resultados melhoram

Após resultado negativo de 41,68% da Renda Variável ao final de 2008, o primeiro semestre de 2009 apresentou rentabilidade positiva de 36,39% para o segmento. Veja os números do primeiro semestre de 2009 em Resultados.

Private Equity e Venture Capital

Trecho da matéria de capa, A melhor direção, publicada na edição de maio deste ano da Revista PREVI.

“Conhecidos como Capital Empreendedor, Private Equity e Venture Capital são formas de financiamento a empresas com alto potencial de crescimento e rentabilidade. São fundos de investimento normalmente estruturados na forma de “condomínios fechados”. Isto é, os investidores compram cotas do fundo e só é possível resgatá-las na ocasião do desinvestimento, cerca de cinco a dez anos após o início do fundo, portanto, num horizonte de médio a longo prazo. São também uma boa alternativa em termos de diversificação, uma vez que os setores da economia em que esses fundos investem diferem em muito do conjunto de ativos negociados na Bovespa.”

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Índices

Os índices são o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações. Na sua formação estão os preços das ações neles negociadas. Uma análise do comportamento histórico dos índices pode antecipar tendências. Eles constituem referências usadas para analisar o comportamento dos preços individuais das ações que os compõem. O IBrX-50, que serve de referência para os investimentos em Renda Variável do PREVI Futuro, mede o retorno de uma carteira teórica composta pelas 50 ações mais negociadas na Bovespa. Mas há uma série de outros índices com carteiras teóricas definidas a partir de diferentes critérios, como o de setores, por exemplo energia, de telecomunicações, ações de empresas com governança corporativa diferenciada e outros.
O índice Bovespa é o principal indicador da bolsa brasileira. Ele representa o comportamento médio dos preços das principais ações do mercado.

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