 Existem
dois importantes consensos quando se analisam os gargalos para o crescimento
sustentado da economia brasileira. Um dos consensos é que o
País precisa de investimentos em infra-estrutura, ou seja,
em energia, estradas, ferrovias, portos, saneamento etc. A melhoria
dos serviços e a garantia de fornecimento nestes setores são
fatores decisivos para a competitividade da economia e para as exportações.
Outro consenso é que o Estado brasileiro, não tem mais
capacidade financeira para aportar os recursos que dêem conta
da demanda acumulada. Qual a solução então?Foi neste contexto que o Governo enviou ao Congresso o Projeto das Parcerias Público-Privadas (PPP) que favoreçe o investimento privado em obras e serviços de interesse público e cria regras que permitirão ao Estado oferecer garantias ao investidor. Todos os grandes investidores estão vendo com bons olhos o projeto de PPP. Os fundos de pensão também foram chamados a dar sua opinião e, como investidores, têm avaliado positivamente a iniciativa e apresentado algumas sugestões para melhorar o projeto. A Previ esteve inclusive em Audiência Pública na Câmara dos Deputados, junto com a Petros, a Funcef e a KPMG, abordando o assunto. No entanto, é preciso deixar claro que não há nenhum compromisso da Previ em investir em projetos deste tipo. A Previ seguirá sua política de investimentos e sua própria base de análise para avaliar a entrada em qualquer projeto, que deverá sempre atender aos pré-requisitos de rentabilidade, garantia e liquidez. Temos visto associados preocupados com o assunto, e entendemos suas razões. Por isso mesmo reafirmamos que todo e qualquer investimento, por maior interesse social que possua, só será realizado se estiver de acordo com a política de investimentos da Previ.
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