
PREVI reafirma motivos que levaram à destituição
do Opportunity
A destituição do Banco Opportunity do papel de gestor
de um fundo de investimentos do qual a PREVI é um dos cotistas
voltou a ter destaque no noticiário.
Algumas matérias tentaram vincular a decisão a supostas
interferências de autoridades do governo e da empresa Telecom
Itália, o que não é verdade.
Desde
2000, a PREVI e outros cotistas buscam na justiça reparar seus
direitos, de modo a preservar os investimentos realizados. Foram anos
de discussões e divergências acumuladas, sem que o Banco
Opportunity tivesse a menor disposição de rever suas
práticas. Consolidou-se entre o conjunto dos cotistas a clara
visão de que o gestor havia deixado de trabalhar com a lealdade
e diligência necessárias, e que o retorno dos investimentos
corria sérios riscos.
Os conflitos societários, provocados pela estratégia
de exercício de poder isolado do Opportunity, fizeram com que
as empresas controladas pelo ex-Fundo CVC perdessem oportunidades
de se posicionarem melhor no mercado, além de se encontrarem
em permanente risco de resultados adversos e de questionamentos jurídicos.
Os cotistas, por sua vez, também não tinham a menor
garantia de que o valor das empresas seria traduzido corretamente
no resgate de suas cotas.
Diante desses fatos, a substituição do administrador
tornou-se um passo necessário. Por isso, em assembléia
realizada em outubro do ano passado, com base em fatos e documentos
que demonstravam a quebra do dever fiduciário por parte do
gestor do Fundo, os cotistas (onze dos catorze cotistas nominais,
sendo um ausente), votaram pela destituição do Opportunity
do papel de gestor do ex-Fundo CVC.
FUNDO TEM NOVO GESTOR
Depois do afastamento do Opportunity, os cotistas iniciaram
processo de seleção de novo gestor para o fundo que
passou a se denominar Fundo Investidores Institucionais. Ao final,
foi escolhida a empresa Angra Partners para gerir o Fundo. Os cotistas,
em conjunto com o novo administrador, desejam estabelecer uma relação
societária transparente e ética, que devolva a harmonia
à gestão das empresas, com respeito aos direitos de
todos os seus acionistas, sejam controladores ou minoritários.
Coerente com o posicionamento dos investidores institucionais, os
cotistas querem que as empresas possam evoluir para os padrões
mais elevados de governança corporativa, contribuindo para
a valorização de seus títulos no mercado, melhor
maneira de todos os acionistas se reencontrarem com a tranqüilidade
e com a possibilidade de recuperação de seus investimentos.
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