PREVI reafirma motivos que levaram à destituição do Opportunity

A destituição do Banco Opportunity do papel de gestor de um fundo de investimentos do qual a PREVI é um dos cotistas voltou a ter destaque no noticiário.
Algumas matérias tentaram vincular a decisão a supostas interferências de autoridades do governo e da empresa Telecom Itália, o que não é verdade.


A destituição do Opportunity em outubro de 2003 foi amplamente divulgada pela imprensaDesde 2000, a PREVI e outros cotistas buscam na justiça reparar seus direitos, de modo a preservar os investimentos realizados. Foram anos de discussões e divergências acumuladas, sem que o Banco Opportunity tivesse a menor disposição de rever suas práticas. Consolidou-se entre o conjunto dos cotistas a clara visão de que o gestor havia deixado de trabalhar com a lealdade e diligência necessárias, e que o retorno dos investimentos corria sérios riscos.

Os conflitos societários, provocados pela estratégia de exercício de poder isolado do Opportunity, fizeram com que as empresas controladas pelo ex-Fundo CVC perdessem oportunidades de se posicionarem melhor no mercado, além de se encontrarem em permanente risco de resultados adversos e de questionamentos jurídicos. Os cotistas, por sua vez, também não tinham a menor garantia de que o valor das empresas seria traduzido corretamente no resgate de suas cotas.

Diante desses fatos, a substituição do administrador tornou-se um passo necessário. Por isso, em assembléia realizada em outubro do ano passado, com base em fatos e documentos que demonstravam a quebra do dever fiduciário por parte do gestor do Fundo, os cotistas (onze dos catorze cotistas nominais, sendo um ausente), votaram pela destituição do Opportunity do papel de gestor do ex-Fundo CVC.

FUNDO TEM NOVO GESTOR
Depois do afastamento do Opportunity, os cotistas iniciaram processo de seleção de novo gestor para o fundo que passou a se denominar Fundo Investidores Institucionais. Ao final, foi escolhida a empresa Angra Partners para gerir o Fundo. Os cotistas, em conjunto com o novo administrador, desejam estabelecer uma relação societária transparente e ética, que devolva a harmonia à gestão das empresas, com respeito aos direitos de todos os seus acionistas, sejam controladores ou minoritários.

Coerente com o posicionamento dos investidores institucionais, os cotistas querem que as empresas possam evoluir para os padrões mais elevados de governança corporativa, contribuindo para a valorização de seus títulos no mercado, melhor maneira de todos os acionistas se reencontrarem com a tranqüilidade e com a possibilidade de recuperação de seus investimentos.


> Portal Exame Online (07/10/2003)
> Valor Econômico (07/10/2003)



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