Conselho Fiscal tem novo presidente

Natural de Uruguaiana/RS, José Bernardo de Medeiros Neto foi eleito pelos demais conselheiros representantes dos associados para ocupar a presidência do Conselho Fiscal. Conselheiro eleito desde 2002, José Bernardo tem formação nas áreas contábil e jurídica. Foi analista de balanços, perito contábil e advogado do Banco do Brasil. Atualmente, ocupa o cargo de consultor jurídico da AFABB do Rio Grande do Sul. Em entrevista ao Boletim, o novo presidente do Conselho fala sobre as prioridades para os próximos dois anos de mandato.

O Conselho Fiscal está empenhado em defender os interesses e os legítimos direitos dos associadosO que muda na condução dos assuntos no Conselho Fiscal?
José Bernardo: Muda bastante. A minha idéia é de uma presidência que se comunique mais com os associados; uma presidência que busque cumprir o objetivo de transparência que deve reinar nos fundos de pensão. Também procurarei, mantendo a indispensável autonomia do Conselho Fiscal, uma maior integração com o Conselho Deliberativo, a Diretoria e as Auditorias Externa e Interna, pois só desta maneira é possível fiscalizar e acompanhar melhor os negócios da PREVI.

O senhor compõe o Conselho Fiscal da PREVI desde 2002. Esta experiência mudou o seu modo de entender a PREVI? De que maneira?
José Bernardo: Não. A minha experiência nesses dois anos apenas demonstrou que, de fato, a Previ é poderosa e repleta de complexidades, exigindo dos conselheiros fiscais muito trabalho, competência e zelo, além de coragem e sacrifício pessoal.

Quais os desafios que prevê enfrentar na sua gestão?
José Bernardo: O maior é, sem dúvida, o fortalecimento do Conselho Fiscal como órgão estatutário da Previ, obtendo, para isso, a compreensão para a relevância de sua missão e o indispensável suporte e assessoramento administrativo próprio, adequado às suas reais necessidades, de que ele carece atualmente. Outro desafio é o selecionamento de metas e prioridades especiais, que deverão ser avaliadas regularmente pelo colegiado, saindo, assim, da rotina das reuniões ordinárias e da análise de balancetes e de atas. Fiscalizar “in loco” os investimentos é outro desafio. Há necessidade de sair da torre de vidro do Centro Mourisco para conferir a realidade dos fatos.

O senhor destacaria alguma das atribuições do Conselho Fiscal? Por quê?
José Bernardo: A principal, sem dúvida, é apontar as irregularidades eventualmente cometidas e sugerir que sejam sanadas. Há necessidade de que os administradores sintam que existe um órgão fiscalizador forte. Esta sensação é defendida no mundo inteiro como indispensável para preservação dos princípios éticos e da boa governança corporativa. Os associados, por sua vez, ficam menos preocupados com possíveis fraudes ou desvios de recursos de seu fundo de pensão. A idéia, porém, nunca é de perseguição ou de punição, mas de prevenção e regularização.

Que mensagem o senhor deixa para os associados?
José Bernardo: Primeiro, colaborem com o Conselho Fiscal se comunicando ou enviando suas críticas e sugestões, que serão sempre bem recebidas. Minha mensagem é de paz, de fraternidade e de respeito. Tenham a certeza de que o Conselho Fiscal, que me sinto honrado em presidir, está empenhado num trabalho sério e zeloso, buscando a máxima eficiência, no sentido de defender os interesses e os legítimos direitos dos associados.


FISCALIZAR A GESTÃO É TAREFA DESSES CONSELHEIROS

Cabe aos oito integrantes do Conselho Fiscal (dois titulares e dois suplentes eleitos; dois titulares e dois suplentes indicados pelo Banco) fiscalizar a gestão administrativa e econômico-financeira da PREVI. Os mandatos são de quatro anos, com início em 31 de maio do ano da eleição, e a cada dois anos há renovação da metade dos integrantes. O presidente é designado pelos conselheiros eleitos e tem o voto de qualidade nas reuniões, realizadas ao menos uma vez por mês.

Fotos: Américo Vermelho

Paulina Pasquina Benedetti Terra
Aposentada, com formação em Letras, Paulina é conselheira eleita pelos participantes, com mandato até 2008.
Fotos: Américo Vermelho

Rolf von Paraski
Graduado em Administração e com MBA Altos Executivos, Rolf é Gerente da Coger (DF). Como Conselheiro indicado pelo BB, tem mandato até 2006.
Fotos: Américo Vermelho

Luiz Alberto Alvarenga
Com formação em Economia, Luiz é gerente da Auditoria Interna do BB (DF). Indicado pelo Banco, seu mandato vai até 2008.
Fotos: Américo Vermelho

Luiz Carlos Teixeira (suplente)
Aposentado, com formação em Sociologia, Luiz Carlos é conselheiro eleito pelos participantes, com mandato até 2006.
Fotos: Américo Vermelho

Éder Marcelo de Melo (suplente)
Formado em Direito, Éder trabalha na Gerel Belo Horizonte. É conselheiro eleito com mandato até 2008.
Fotos: Américo Vermelho

Murilo Castellano (suplente)
Mestre em Engenharia de Sistemas e Computação, Murilo é diretor de Controles Internos do Banco. É conselheiro indicado até 2008.
Fotos: Américo Vermelho Paulo Sérgio Navarro (suplente)
Mestre em Administração, Paulo é gerente na Diretoria de Controladoria. É conselheiro indicado, com mandato até 2006.



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Diretores falam sobre as prioridades da gestão


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