Diretores falam sobre as prioridades da gestão

No último mês de junho, os integrantes da Diretoria Executiva indicaram Cecília Garcez para a Diretoria de Planejamento; Erik Persson, que até então ocupava aquela Diretoria, foi designado para a Diretoria de Seguridade, e Francisco Alexandre, foi referendado na Diretoria de Administração.
O Boletim PREVI foi ouvir esses dirigentes sobre as mudanças que pretendem fazer e também conhecer as prioridades da gestão. Confira.


Foto: Clausen Bonifácio
Cecília Garcez
Diretoria de Planejamento
A carioca Cecília Garcez volta a viver no Rio de Janeiro depois de longo tempo radicada em Brasília. Agora, à frente da Diretoria de Planejamento da PREVI, terá importantes desafios como a formulação das Políticas e Diretrizes de Investimentos e análise do risco dos negócios. Um dos seus objetivos é mostrar a importância desse trabalho para os participantes. Cecília traz na bagagem a experiência do período em que foi conselheira deliberativa eleita da PREVI e diretora de Comunicação e Desenvolvimento da Anabb.

O que muda na Diretoria de Planejamento com a sua posse?
Cecília: A Diretoria é responsável por avaliar os riscos dos negócios e propor novos investimentos. Desenvolve instrumentos fundamentais para a eficiente gestão da PREVI, que possibilitam aos gestores, por exemplo, planejar formas de investir e desinvestir para não ter problemas de liquidez para pagar os benefícios. Para isso, é necessário um relacionamento agregador com as demais Diretorias. Esse será o foco principal da minha gestão: traçar política de investimentos em que todas as áreas participem, além de intensificar a busca de novas perspectivas.

Quais serão as prioridades da gestão?
Cecília: Vivemos um momento propício para avançarmos e conquistarmos novos espaços. Pretendo priorizar a mudança do Estatuto, com a volta dos direitos que os associados perderam com o Estatuto atual, imposto pelo interventor. Vou lutar também pelo término da Parcela PREVI, pela revisão do benefício mínimo – que tem causado tanto prejuízo aos associados que se aposentaram depois de 1998 – e pelo retorno do financiamento imobiliário.

Dentre os projetos em andamento, você destacaria algum?
Cecília: Estamos concluindo o sistema ALM, que trata da gestão casada de entradas e saídas de recursos. É importante, principalmente neste momento em que o Plano de Benefícios 1 entra em fase de maturação, ou seja, maior dispêndio com o pagamento de benefícios do que a arrecadação de contribuições previdenciárias. Além do ALM e da tradicional análise de risco de mercado, a PREVI terá também análise dos riscos de crédito, corporativos e de liquidez. Vamos examinar ativo por ativo, levando em conta os diferentes cenários macroeconômicos, para melhor dimensionar os riscos.


Foto: Américo Vermelho
Erik Persson
Diretoria de Seguridade
O gaúcho Erik Persson está na PREVI desde 2000, quando foi eleito diretor de Planejamento. Em junho deste ano, recebeu um novo desafio: administrar a área de Seguridade. Na nova Diretoria, Erik será responsável por processos importantes como concessão e manutenção dos benefícios, atendimento aos participantes, folha de pagamento, além de questões relativas à Carim e ao Empréstimo Simples.

O que muda na Diretoria com a sua posse?
Erik: Entre as mudanças que quero pôr em prática, está a integração entre as áreas. Esse é o primeiro passo para a implementação de uma nova filosofia de trabalho. Quero todo mundo junto no processo de formulação de uma Política de Seguridade para a PREVI. A exemplo da Política de Investimentos, que orienta todos os negócios, vamos desenvolver uma Política de Seguridade que vai dar a orientação geral para todas as nossas ações nesse campo. Para isso, é preciso que todas as áreas trabalhem integradas.

Quais serão as prioridades da gestão?
Erik: As prioridades são a solução da Parcela PREVI, de preferência com uma negociação com o Banco do Brasil e sindicatos; o uso do FGTS para liquidação dos saldos dos atuais contratos da Carim e a implementação de um novo modelo de financiamento imobiliário.

Como estão os entendimentos para que o FGTS possa ser utilizado pelos mutuários?
Erik: Está bem encaminhado. Agora só depende da decisão da Diretoria da Caixa Econômica Federal. Se a decisão for favorável – o que nós esperamos – os mutuários vão poder liquidar o financiamento da Carim com recursos do FGTS. Para isso, os imóveis terão que estar ajustados aos parâmetros do Sistema Financeiro de Habitação e os mutuários deverão atender às normas vigentes do FGTS. Assim que a Caixa decidir, a PREVI dará ampla divulgação.


Foto: Lídio Parente
Francisco Alexandre
Diretoria de Administração?
À frente da Diretoria de Administração desde 2003, o pernambucano Francisco Alexandre, radicado em Alagoas, foi reconduzido no cargo. Graduado em Direito e Engenharia Civil, e pós-graduado em Gestão das Relações de Trabalho, Alexandre vai dar continuidade a trabalhos como política de segurança de tecnologia e revisão de rotinas de trabalho. A Política de Pessoal é um dos grandes desafios, como não podia deixar de ser para quem coordenou a Comissão de Empresa dos funcionários do BB durante seis anos.

Quais são os planos para esse novo ciclo?
Francisco Alexandre: A reafirmação de nosso nome permitirá que seja dada continuidade ao trabalho que temos desenvolvido há mais de um ano. Temos algumas prioridades, dentre elas estão a revisão de processos e manualização das rotinas de trabalho, definição da Política de Pessoal da PREVI, uniformização dos relatórios gerenciais para a Diretoria e Conselhos, implantação de sistema de acompanhamento do fluxo de caixa de curto de prazo e implementação de política de segurança de informática. Outra tarefa é manter a Casa dotada de infra-estrutura capaz de responder nossas demandas.

Quais serão as prioridades da gestão?
Francisco Alexandre: Desde que chegamos, temos priorizado um tema importante para PREVI que é a definição de uma Política de Pessoal. O trabalho já está finalizado. O próximo passo é a definição do Convênio de Cessão dos funcionários do Banco. Outra prioridade diz respeito à relação com os participantes. Nesse campo há um passivo a resolver como Parcela PREVI, melhoria de benefícios, mudança do Estatuto e retomada dos direitos dos participantes retirados pela intervenção.

Que mensagem você deixa para o associado?
Francisco Alexandre: A mensagem é de reafirmação dos compromissos defendidos anos a fio. Mesmo ainda não tendo sido possível resolver problemas como os elencados anteriormente, somos daqueles que acreditam na força do coletivo, na capacidade de organização do funcionalismo e na possibilidade de juntos conseguirmos novas conquistas. No próximo período nossas energias estarão voltadas para esses pontos que são de interesse do funcionalismo e também da própria PREVI, pois sua existência também depende da convicção de todos de que é bom continuar como seu associado.




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