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Bem-estar

A IMPORTÂNCIA DE SER RESILIENTE

A pandemia da Covid-19 colocou à prova as pessoas, as famílias, as empresas e a economia. O que fazer para manter o bem-estar e a saúde mental em meio à crise?

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O ano de 2020 ficou marcado por uma das crises mais severas dos últimos cem anos. Uma crise originada pela pandemia mais grave já registrada desde a Gripe Espanhola, e que teve – e ainda tem – impacto em toda a sociedade. Além das centenas de milhares de vítimas em todo o mundo, a Covid-19 trouxe sérios prejuízos à economia, provocando o fechamento de empresas e desemprego em massa. Mas não apenas isso. O necessário distanciamento social – nem sempre respeitado, é verdade – trouxe medo, solidão e desconforto às famílias.
 

Em um cenário como esse, fica bastante difícil pensar em coisas como felicidade ou bem-estar. Mas falar e refletir sobre isso é importante para superar esse cenário enquanto a pandemia não passa. Especialista em psicologia cognitiva, a professora Laurie Santos, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, observa que há muitas evidências de que a pandemia está prejudicando nossa saúde mental. “Mais pessoas estão relatando depressão e ansiedade, bem como aumento do uso de substâncias como o álcool”, afirma.
 

Gratidão

Por outro lado, diz a psicóloga, vale a pena notar que um momento tão terrível tem potencial de levar a resultados positivos de saúde mental. “Eu acho, por exemplo, que há uma chance de que a Covid-19 possa realmente nos fazer dar valor a pequenas coisas que sempre tivemos ao nosso alcance, e não nos dávamos conta. “Este momento difícil está nos fazendo perceber o quanto em nossas vidas diárias passaremos a apreciar coisas simples como poder ver os membros da nossa família estendida, ir ao nosso restaurante favorito ou ir a um cinema”.

Uma maneira de lidar com um cenário de tanta incerteza é focar nas coisas que podemos controlar. “Podemos trabalhar os comportamentos que realmente nos farão sentir melhor”, diz Laurie. Para isso, a psicóloga indica atividades simples como exercitar a gratidão, intensificar as conexões sociais – mesmo à distância – e praticar atividades físicas. “Sabemos que o exercício pode melhorar nosso humor. E podemos mover nossos corpos um pouco, mesmo que não possamos ir à academia”, diz.

Como a Previ enfrentou e enfrenta a crise

Poder contar com um plano de previdência que ajude a garantir o futuro é um fator importante em um momento de crise. É uma segurança que permite aos associados da Previ ter um pouco mais de calma e um sono mais tranquilo, apesar das incertezas.

Por isso mesmo, José Maurício Coelho, presidente da Previ, lembra a primeira medida da Entidade diante da crise: preservar a saúde dos colaboradores. “Nosso time é o nosso maior ativo e fizemos tudo que foi preciso para mantê-lo em segurança”, conta. “Só assim poderíamos continuar atendendo os associados e cumprindo nossa missão de pagar benefícios de forma segura, eficiente e sustentável”.

É claro que esse foi apenas o primeiro passo para enfrentar o cenário desafiador da pandemia. A turbulência nos mercados financeiros chegou a causar um resultado negativo de R$ 23,6 bilhões no começo da pandemia, que foi revertido nos meses seguintes. O desafio foi enfrentado com a segurança de uma Entidade com experiência centenária e que já encarou todo tipo de crise ao longo de sua história.

“Essa experiência nos ensina a olhar sempre para o longo prazo e aproveitar as oportunidades do curto prazo”, explica José Maurício. Isso significa confiar na solidez de uma carteira capaz de recuperar seu valor quando a crise passa. E foi isso o que efetivamente aconteceu, passado o pior momento da turbulência em abril.

Home office

Laurie também propõe novas rotinas de trabalho, especialmente para quem continua em regime de home office. Afinal, a mudança de ritmo é uma importante fonte de estresse. “Podemos recuperar um pouco da rotina desenvolvendo rituais de trabalho de casa. Uma delas é trabalhar no mesmo local todos os dias em sua casa e sair daquele local quando a jornada de trabalho tiver terminado”, orienta. Segundo a psicóloga, esse pequeno ritual é uma maneira de sinalizar que o dia de trabalho acabou e que devemos nos concentrar em outras atividades novamente.


É claro que tudo isso ajuda, mas exige resiliência emocional. Ou seja, capacidade de lidar com os problemas e de se adaptar a mudanças, resistir à pressão e ao estresse. Mas é possível desenvolver essa capacidade? A psicóloga responde que, ironicamente, uma maneira de ganhar resiliência é passar por maus momentos.
 

Narrativas pessoais
 

“Há evidências para o que os pesquisadores chamam de crescimento pós-traumático: a ideia de que ficamos mais fortes e encontramos mais significado em nossas vidas depois de passar por uma crise”, diz Laurie. “Podemos nos aproximar do crescimento pós-traumático trabalhando com o que aprendemos com essa crise e o que ganhamos de experiência. Essa mudança na narrativa pode nos ajudar a nos sentirmos mais resilientes depois.”
 

E quando a crise passar, tudo isso pode nos ajudar a continuar em busca de mais felicidade em nossas vidas. Mas Laurie deixa um alerta: “Acho que o maior equívoco sobre a felicidade é achar que ela é resultado de nossas circunstâncias. As pesquisas no campo da Psicologia apontam que este simplesmente não é o caso”, continua. “A felicidade vem da certeza de que você tem as mentalidades certas e os comportamentos certos e que, tendo essas mentalidades e comportamentos no lugar, é realmente possível sentir-se mais feliz a longo prazo”, conclui Laurie.

 

Confiança

Já no curto prazo, a Previ soube agir para se fortalecer. “Compramos mais de R$ 13 bilhões em títulos públicos de longo prazo, com rendimento atrelado à inflação e rentabilidade assegurada até o vencimento acima da meta atuarial”, conta José Maurício. Movimentos como esses, acompanhados de uma boa gestão de liquidez, trazem otimismo e esperança de um resultado positivo no balanço de 2020.

José Maurício lembra, no entanto, que a Previ está numa corrida de longa distância. Por isso mesmo, aconselha o presidente, os resultados positivos ou negativos de um plano de previdência devem ser encarados na perspectiva de longo prazo. “Não podemos achar que as crises vão durar para sempre. Nem pensar que os momentos positivos vão se perpetuar. Afinal, quem vai mais longe não é quem é melhor, é quem cai e sabe se levantar”, conclui.

 

  • Como ser mais resiliente

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Efeitos da Covid-19

"Este momento difícil está nos fazendo perceber o quanto em nossas vidas diárias passaremos a apreciar coisas simples como poder ver os membros da nossa família estendida, ir ao nosso restaurante favorito ou ir a um cinema", Laurie Santos, especialista em psicologia cognitiva e professora da Universidade de Yale.

Nosso maior ativo

"Nosso time é o nosso maior ativo e fizemos tudo que foi preciso para mantê-lo em segurança. Só assim poderíamos continuar atendendo os associados e cumprindo nossa missão de pagar benefícios de forma segura, eficiente e sustentável", José Maurício Coelho, presidente da Previ

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