
PRECISAMOS FALAR DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Por que o planejamento financeiro e previdenciário precisa envolver toda a família e deve começar o mais cedo possível
leia o artigo completoTodo mundo tem sonhos. Todo mundo faz projetos. Realizá-los, no entanto, exige recursos. E para garantir estes recursos, precisamos de conhecimento. Por isso mesmo, a conversa sobre a educação financeira deve começar o quanto antes. O assunto se torna ainda mais urgente quando percebemos a transformação acelerada da sociedade, com o envelhecimento da população e o aumento da longevidade – que vai exigir ainda mais recursos para garantir nosso futuro.
Esse cenário evidencia ainda mais a importância de iniciar o processo de educação financeira ainda na infância. Assim, fica mais fácil criar hábitos mais responsáveis na relação com o dinheiro ao longo da vida. E vale lembrar que, para isso, é fundamental o envolvimento de toda a família no processo.
Multiplicadores de informação
A educação financeira é um processo permanente, que nos acompanha durante a vida. Desde a juventude nos deparamos com escolhas, necessidades e vontades imediatas que, caso não sejam bem avaliadas, poderão comprometer o equilíbrio financeiro e os projetos futuros. Mensurar tudo isso, de forma saudável, passa, necessariamente, pela continuidade da educação em relação ao dinheiro e às finanças, uma cultura que ainda precisa se consolidar no Brasil.
Para Daniel Stieler, presidente da Previ, a comunidade formada pelos mais de 200 mil participantes da Entidade pode colaborar para a disseminação dessa cultura não apenas no âmbito familiar, mas em toda a sociedade. O conhecimento acumulado na vivência no mercado bancário e financeiro pode ser estendida para os que estão a nossa volta.
“Acreditamos que os participantes podem ser multiplicadores de conhecimento sobre a importância do consumo consciente e a necessidade de se ter uma poupança. Seja ela para o longo prazo, ao pensar numa aposentadoria tranquila, ou para objetivos mais próximos, como a compra da casa própria, a abertura de um negócio ou uma viagem. Para tudo é preciso ter planejamento e acumulação de reservas”, afirma.
Decisões conscientes
Na prática, a educação financeira – antes limitada a um público seleto – pode ajudar as pessoas a tomarem decisões mais conscientes e racionais sobre seus próprios recursos. Segundo Ana Leoni, especialista em finanças pessoais e colunista do Valor Investe, as pessoas ainda têm uma relação muito emocional com o dinheiro. “É muito comum as pessoas valorizarem a emoção imediata do consumo em detrimento do benefício futuro de uma poupança de longo prazo”, diz. “E elas buscam justificativas intangíveis para racionalizar essa escolha".
“Manter esse comportamento pode representar um problema no futuro: esse padrão acaba levando a um consumo acima da renda disponível, mesmo no período de aposentadoria, o que pode levar ao endividamento”, alerta a especialista.
Armadilhas do consumo
Aprender a evitar essas e outras armadilhas para atingir uma vida mais equilibrada que permita projetar melhor o futuro é uma das funções da educação financeira. Para Cristiano Verardo, diretor de Comunicação, Relacionamento e Seguridade da Vexty, é importante ressaltar que o consumo não é necessariamente o inimigo, mas sim o consumismo. “Aprendi que dinheiro foi feito para gastar, mas gastar bem, na hora certa, com a coisa certa”, diz.
Cristiano alerta que é necessário autocontrole para equilibrar de forma saudável a vontade e o prazer do consumo com a necessidade de poupar para o futuro, e resistir aos estímulos da propaganda e da necessidade de status social. E ele ensina um truque psicológico para valorizar o próprio dinheiro: não pense em reais, mas em horas de trabalho que você levou para juntar aquele determinado valor. “Faz muita diferença e valoriza o esforço, já que dinheiro nunca é fácil de ganhar”, diz Cristiano.
Ajuda especializada na Previ ao seu alcance
Decisões que envolvem previdência são complexas, por isso é necessário se educar ou pedir ajuda. Dessa maneira, a Previ busca se manter cada vez mais próxima dos participantes e impulsionar as iniciativas de educação financeira e previdenciária em todas as frentes possíveis. Seja nas trilhas de capacitação oferecidas para os funcionários do Banco do Brasil, seja por meio de ferramentas como o Simulador de Aposentadoria e o app Meu Benefício. Ou ainda em serviços como a Assessoria Previdenciária ou eventos como a Semana de Educação Financeira e Previdenciária.
Além de educar, a Previ busca se aproximar dos participantes – e de suas famílias – com novos instrumentos que consolidem essa visão de longo prazo. “O Previ Família casa perfeitamente com nossa proposta de Educação Financeira. É um mecanismo flexível para geração de poupança e renda que representa o futuro da Previ”, diz Wagner.
Uma ferramenta que alia a cultura centenária, a marca e o conhecimento previdenciário da Entidade em um produto previdenciário que ajuda as famílias dos participantes a projetar e conseguir recursos para seus sonhos. “Afinal, previdência, todo mundo tem, mas nem todo mundo é a Previ”, conclui Wagner.
Educação previdenciária: um complemento da educação financeira
Para que esse casamento aconteça de forma satisfatória é preciso conhecimento. E é aí que falamos de uma outra face da educação financeira: a educação previdenciária. “Quando falamos em educação financeira, falamos sobre gastar menos do que arrecadamos; em ter uma cultura de poupança, de ter um limite saudável de endividamento”, enumera Wagner Nascimento, diretor de Seguridade da Previ.
Já a Educação Previdenciária envolve outros aspectos, como poupar para a aposentadoria, para ter os recursos que garantam o sustento depois da vida laboral. “E fazer com que esse dinheiro dure para a vida toda, já que vamos viver mais”, lembra Wagner.
Trata-se, portanto, de uma abordagem de mais longo prazo e que pode ser diferente para cada tipo de público. “Quem é do Plano 1, por exemplo, precisa ter consciência de que vai viver mais e de que precisa controlar o consumo, para que a renda seja suficiente”, diz Wagner. “Já quem é do Previ Futuro precisa ficar atento para a necessidade de potencializar a poupança previdenciária e para a possibilidade de correr mais riscos, especialmente no longo prazo".
"As pessoas ainda têm uma relação muito emocional com o dinheiro", Ana Leoni, especialista em finanças pessoais e colunista do Valor Investe
"O consumo não é necessariamente o inimigo, mas sim o consumismo", Cristiano Verardo, diretor de Comunicação, Relacionamento e Seguridade da Vexty

Gastar menos e poupar mais

Disseminadores da educação financeira
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