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SOLIDEZ E BOA GESTÃO SÃO RECEITAS CONTRA CRISE

Entenda por que a Previ está preparada para enfrentar a queda dos mercados, causada pela pandemia do novo coronavírus

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O mercado financeiro tem vivido uma de suas piores crises nas últimas semanas. Tanto no Brasil, quanto no mercado global, as bolsas vêm sofrendo sucessivas quedas em função da paralisação da economia e da incerteza gerada pela pandemia do Covid-19.  Trata-se de um cenário que tem impacto direto sobre os investimentos dos fundos de pensão. Isso naturalmente inclui a Previ. Mas, embora a turbulência financeira exija cautela, nossa Entidade está mais do que preparada para enfrentá-la.

Em primeiro lugar, porque a Previ tem uma excelente liquidez de curto prazo. O monitoramento desse indicador faz parte das práticas permanentes de gestão de investimento e são a primeira linha de defesa em um momento de crise. Na prática, essa liquidez garante que temos recursos suficientes em investimentos que podem ser convertidos facilmente em caixa, para garantir o pagamento das aposentadorias sem necessidade de vender ativos em condições desfavoráveis. Ou seja, na baixa.

“Para um investidor institucional como a Previ, a crise tem um aspecto paradoxal, porque ela nos deixa em uma boa posição. Estamos em uma situação cômoda, porque não precisamos vender na baixa e estamos preparados para comprar, aproveitando as oportunidades”, observa Marcelo Wagner, diretor de Investimentos da Previ.

Monitoramento

É aí que entra o segundo pilar da estratégia de defesa da Previ. O monitoramento constante dos investimentos, que se acentua ainda mais na crise. Dessa forma, é possível acompanhar o eventual impacto nas diferentes categorias de ativos. “Nossas carteiras de renda fixa e de imóveis, por exemplo, são robustas, resilientes e muito bem estruturadas. Também monitoramos de perto o mercado de renda variável, que inclui ações em bolsa e participações em empresas”, conta Marcelo.
 

O diretor de Investimentos ressalta, mais uma vez, que se trata de um trabalho desenvolvido há anos pela Previ e que mostra resultado em momentos como agora. “A possibilidade de crises sempre está em nosso radar. Por isso, estamos preparados para enfrentar cenários dessa magnitude”, afirma.

Solidez

Além disso, a solidez da carteira de investimentos – e da carteira de renda variável, em particular – é fundamental para reduzir o impacto da turbulência e impulsionar a recuperação quando a crise passar. “Nossas carteiras de investimentos têm se mostrado resilientes durantes as crises nos últimos 25 anos. E as empresas em nosso portfólio de renda variável podem ter uma situação privilegiada quando o mercado se recuperar", acrescenta Marcelo Wagner.

Segundo ele, a Ásia pode ser a região que vai puxar o crescimento econômico global, e as empresas preparadas para enfrentar e surfar essa onda poderão aproveitar as oportunidades que virão.

É o caso da Vale, um ativo estratégico no portfólio da Previ. “A Vale sofreu na bolsa, como todas as empresas, mas perdeu menos valor do que a média do mercado, e isso é um dado positivo”, destaca Marcelo Wagner. “É cedo para dizer quando isso vai acontecer, mas a empresa tem boas oportunidades de participar na retomada da economia global”.

O diretor de Investimentos destaca também um aspecto importante da crise. “O choque de curto prazo tende a ser intenso, mas depois os mercados se recuperam, ainda que lentamente. É como uma descida de elevador, seguida por uma subida de escada”, compara.

Em resumo: a crise, como tantas outras que já enfrentamos, irá passar. E a Previ está preparada para enfrentar com segurança todas as suas etapas.

 

O que acontece nas principais classes de ativos

A turbulência nos mercados gera grande incerteza e afeta de modo diferente as diversas categorias de investimento que compõem o portfólio da Previ. Na renda fixa, a incerteza fez subir as taxas de juros. O fato de que fundos previdenciários têm passivos de longo prazo abre oportunidades de compra de títulos públicos federais de baixo risco com taxas mais atraentes.

Já no segmento de títulos privados, a turbulência elevou as taxas oferecidas ao mercado. Isso acontece porque as empresas vêm buscando sacar seus limites de crédito junto aos bancos para garantir o caixa. Apesar das taxas mais altas, a Previ vai evitar esse mercado neste momento e esperar que a situação melhore, para evitar riscos desnecessários.
 

Renda variável

O segmento de renda variável, por sua vez, foi mais atingido, com forte desvalorização das ações na bolsa de valores e impacto em todos os setores de atividade econômica. Como não tem necessidade de caixa no curto prazo, a Previ pode manter seus ativos em carteira. E, ao evitar vender ações na baixa, não concretizamos o prejuízo. “Além disso, se vendêssemos agora, perderíamos o movimento de recuperação do mercado, quando a bolsa voltasse a subir”, ressalta o diretor de Investimentos, Marcelo Wagner.


Vale lembrar que as ações e participações na carteira da Previ representam empresas sólidas, fortemente estabelecidas na economia real e com grande perspectiva de recuperação posterior. Mas, se o mercado está em baixa, não seria o caso então de aproveitar a baixa e comprar mais ações e esperar essa valorização mais adiante? Não exatamente, explica o diretor. Essas oportunidades surgirão no momento em que a incerteza no mercado diminuir o risco. “Então, aí sim, vamos aproveitar as oportunidades de compra”.
 

A carteira de imóveis permanece robusta, com inquilinos de grande porte, formada majoritariamente por lajes corporativas (escritórios corporativos amplos e de alto padrão) e participações em shopping centers, com baixo índice de vacância.

 

Planos diferentes, estratégias diferentes

Com características distintas, o Plano 1 e o Previ Futuro exigem estratégias específicas no momento de crise. O Plano 1 é um plano maduro, em fase de desembolso, com grande número de aposentados e pensionistas, além de poucos participantes na ativa. “Nesse caso, nosso objetivo é trabalhar para honrar até o último compromisso, por volta de 2090. Por conta disso, o primeiro objetivo na crise é garantir a liquidez da carteira, o que já vínhamos fazendo  com certa tranquilidade”, explica  Marcelo Wagner.

Ao mesmo tempo, a gestão é ativa. “Recentemente, compramos grande volume de títulos públicos federais com vencimento em 2050 e 2055, com taxas equivalentes à meta atuarial do Plano 1. Isso ajuda a reduzir o risco da carteira”, explica Marcelo. Ele explica também que o Plano de Desinvestimento do Plano 1, que prevê a venda de ativos de renda variável, está temporariamente suspenso para evitar perdas desnecessárias com venda de ativos na baixa.

Riqueza previdenciária

O Previ Futuro, por sua vez, é um plano em fase de acumulação. Isso acontece porque 95% de seus participantes estão na ativa e, portanto, em fase de contribuição. “Estamos apoiando os associados na formação da riqueza previdenciária. Por isso, no Previ Futuro, a estratégia é aproveitar as oportunidades que surgirão para rebalancear a carteira e adquirir papéis com boa possibilidade de valorização”, explica Marcelo Wagner.
 

O diretor de Investimentos diz que é importante fazer um alerta aos participantes do Previ Futuro: a crise também afeta os Perfis de Investimentos do plano. O impacto em cada perfil é diferente, em função da concentração dos investimentos em renda variável. Mas é importante que os associados avaliem bem antes de fazer qualquer movimento.
 

“Não é hora de movimentos bruscos ou grandes migrações de perfil, pois você pode cristalizar as baixas na sua reserva e deixar de captar o valor gerado na recuperação do mercado. Precisamos fazer esse alerta em nosso papel de educadores financeiros e previdenciários. Este momento não é adequado para grandes mudanças. Em caso de dúvida, procure nossos canais de comunicação para tirar dúvidas e se informar melhor”, recomenda Marcelo Wagner.

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CANAIS DE ATENDIMENTO PREVI

Se tiver dúvidas, acesse os canais de autoatendimento da Previ no app, no site ou no telefone 0800 729 0505. Se ainda assim as dúvidas permanecerem, entre em contato pelo Fale Conosco do app e do site Previ.

Investimentos resilientes

"Nossas carteiras de investimentos têm se mostrado resilientes durantes as crises nos últimos 25 anos. E as empresas em nosso portfólio de renda variável podem ter uma situação privilegiada quando o mercado se recuperar", Marcelo Wagner, diretor de Investimentos da Previ.

Comentários

(2)
  • Gilberto Renato Koelzer 

    Prezado Sr. Presidente da Previ e Demais Membros da Diretoria. É com satisfação e tranquilidade que tomei conhecimento das ações e gerenciamento dos ativos da Previ. Quero parabenizar a todos componentes dessa Diretoria pelo zelo, comprometimento e profissionalismo na condução de recursos pelos quais são garantidores de nossas reservas ao cumprimento de tão importante empreendimento que de salvaguardar e garantir o presente e o futuro de milhares
  • Éder Irapuan 

    Parabéns pela clareza e didática nos esclarecimentos. Tenho certeza que muitos colegas ficaram mais tranquilos e confiantes em nossa grandiosa Previ.

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