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Gestão

UM NOVO OLHAR SOBRE OS INVESTIMENTOS

Previ muda o modelo de gestão dos recursos para ganhar produtividade, eficiência e rentabilidade em todos os planos e perfis de investimento

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Mesmo com o excelente desempenho histórico na gestão dos ativos de seus planos de previdência, a Previ está mudando seu modelo de gestão de investimentos. Contrariando o ditado popular, estamos mexendo em um time que está ganhando, para torná-lo ainda melhor. Afinal, a filosofia de aprimoramento permanente e inovação sempre fez parte do nosso espírito. E não poderia ser diferente com a área de Investimentos, justamente aquela que atua para otimizar acumulação previdenciária que garantirá as aposentadorias de todos nós, participantes.


Segundo o diretor de Investimentos da Previ, Marcelo Otávio Wagner, trata-se de uma mudança profunda de processos, produtos e estrutura. “Cada plano tem uma característica própria, e isso exige estratégias e processos distintos para gerar valor para os participantes. O Plano 1, por exemplo, é um plano maduro, em fase de pagamento de benefícios. E o Previ Futuro, por sua vez, é um plano em fase de acumulação, em que a aposentadoria do associado depende da acumulação individual. Ou seja, para gerar ainda mais valor, é preciso adotar estratégias diferentes, específicas para cada um deles”, diz Marcelo.
 

Por isso, o novo modelo de gestão dos investimentos passará a atuar com estratégias totalmente independentes para cada plano (Plano 1, Previ Futuro, Capec e Previ Família). E vai além: serão adotadas estratégias diferenciadas para os perfis de investimento. “Antes, quando fazíamos uma compra de títulos de renda fixa, distribuíamos a alocação dos recursos entre todos os nossos planos. Agora, cada operação de compra será direcionada especificamente para um determinado plano ou perfil, o que tornará todo o trabalho mais customizado”, explica o diretor.
 

Marcelo acrescenta que isso permitirá um novo olhar da Previ sobre os investimentos dos nossos associados, com muito mais aderência às suas necessidades. Ele explica, por exemplo, que comprar ações de empresas que têm expectativa de gerar dividendos em um fluxo constante pode fazer muito sentido para o Plano 1, para gerar recursos para o pagamento de benefícios, mas pode não ser tão vantajoso para o Previ Futuro, em fase de acumulação. Por outro lado, ações de empresas com alto potencial de crescimento e nível de risco mais elevado podem ser um ótimo negócio para o Previ Futuro.

O gerente executivo da Gerência de Operações Financeiras, Emílio Mayrink Sampaio, é um dos patrocinadores das iniciativas de mudança. “A primeira fase, ocorrida neste semestre, foi de planejamento. Ela é muito importante para dar sentido de pertencimento a todos os funcionários da diretoria, que participaram de grupos mesclados das quatro gerências que elaboraram as entregas”.

Fluxo de processos também sofrerá mudanças

Essa lógica poderá ser aplicada a todas as classes de ativos da Previ e permitirá direcionar com mais precisão os recursos e potencializar o resultado dos investimentos. Dessa forma, será possível aproveitar de forma mais otimizada as oportunidades de mercado para cada plano e perfil de investimento.
 

Para que o novo modelo de gestão de investimentos seja implementado, será necessário mudar todo o fluxo de processos da Diretoria de Investimentos da Previ. Estão sendo utilizados métodos ágeis nas revisões com grupos multidisciplinares, com participação de diversas diretorias da Previ, na elaboração e na execução dos processos.
 

Agora, as equipes dedicadas a cada classe de ativos passarão a ter orientações específicas em relação a cada plano e perfil, o que permitirá ações mais direcionadas. “Quando você analisa investimentos em renda fixa, papéis de prazo muito longo podem não interessar ao perfil Conservador, por exemplo, porque têm muita volatilidade. Mas podem interessar ao perfil Agressivo ou ao perfil Ciclo de Vida 2040, porque o primeiro admite mais risco em busca de rentabilidade, e o segundo tem horizonte longo, que permite diluir esse risco no decorrer do tempo. Por isso a gestão por plano e perfil é tão interessante e necessária”, detalha o diretor de Investimentos.

Segregação e independência

Quando a Previ decidia por uma alocação numa classe de ativos, essa compra era distribuída entre os planos. Um destaque deste novo modelo de gestão é a criação de fundos exclusivos, cuja gestão é da Previ, que são completamente segregados para que haja separação perfeita do patrimônio dos participantes de cada um dos planos. Nessa estrutura, a compra e venda de ativos é focada em cada plano e perfil de investimento separadamente. Esse modelo permite uma flexibilidade muito maior na execução das estratégias.
 

O novo modelo também prevê limites e orientações bem estabelecidos para cada equipe em cada plano e perfil. O objetivo é dar mais agilidade à tomada de decisões, o que permitirá aproveitar melhor as oportunidades de mercado. Quando alguma decisão ultrapassar os limites pré-estabelecidos, ela passará para a avaliação de uma alçada superior para validar ou não a iniciativa.

Em caso de investimento num IPO (Oferta Pública Inicial), por exemplo, será possível estabelecer um percentual de valorização, segundo o qual a venda das ações poderá ser imediata, para realização parcial ou total do lucro. Ou um piso de desvalorização, no qual a venda seria imediata, para limitar as perdas. Dessa maneira, o novo modelo traz mais padronização nos processos, para torná-los mais eficazes e de melhor monitoramento. Ao mesmo tempo, cria flexibilidade para adaptar a gestão a eventuais mudanças que venham a ser feitas nos planos ou nos perfis.

Monitoramento e resultados

A transformação do modelo de gestão de investimentos da Previ ficará completa com o monitoramento de mercado das estratégias e dos resultados. Na prática, haverá uma equipe monitorando a performance de todas as classes de ativos. Essa equipe atuará de forma integrada com as equipes de alocação, abastecendo-as com informações sobre o comportamento do mercado, o que gerará mais sinergia e economia de recursos. Cada uma dessas equipes acompanhará os movimentos de mercado, as alocações das classes de ativos em cada perfil e o resultado das estratégias adotadas.
 

Ao concentrar a tarefa de monitoramento, a Previ reduzirá o custo da gestão de investimentos e aumentará a produtividade das áreas. Antes, 25% do tempo do analista era gasto com o monitoramento. Agora, a tarefa ficará nas mãos de uma equipe dedicada, e os demais técnicos poderão estar mais focados na gestão. Assim, será possível obter mais eficiência no processo e uma visão mais holística do portfólio.

Visão dos analistas

A transição para o novo modelo de gestão de investimentos já começou, e a “lupa” está nas mãos dos analistas da Diretoria de Investimentos. “É um processo com muito debate e muitos estudos, sobretudo na velocidade da implementação, de modo que não haja impacto nas rotinas diárias”, explica Marcelo Leal, analista sênior da Gerência de Operações Financeiras.
 

Para Leal, o maior desafio no processo de transformação é o estabelecimento de novas rotinas e adequação dos sistemas. A transição fez aumentar a interação com as demais áreas da Previ e mudou a rotina dos analistas, mas o otimismo com a transformação compensa o esforço. “Como participante do Plano 1, entendo que esse modelo traz mais previsibilidade e menor volatilidade aos resultados do plano, o que é bom para o associado”, diz.
 

Alessandra Vaz, analista sênior da Gerência de Mercado de Capitais, por sua vez, avalia que a possibilidade de gerenciar os ativos com limites de risco e objetivos de rentabilidade específicos em cada plano é algo que vai ao encontro da demanda dos associados. Ela explica que foram formados 12 grupos multidisciplinares para trocar informações e conhecimento que ajudassem a formatar o novo modelo de gestão de investimentos. Além disso, foram estudados os modelos de gestão de outras fundações e empresas privadas no setor de previdência, até a Previ chegar à arquitetura ideal.
 

Associada ao Previ Futuro desde 2000, Alessandra mantém seus recursos no perfil Agressivo e não reclama da rotina puxada de trabalho. “Os últimos seis meses foram muito desafiadores, mas, passada essa transição, vai valer a pena. Também somos associados e é gratificante ver que o nosso dinheiro continuará sendo gerido da melhor maneira possível”, explica.

 

O trabalho continuará no próximo semestre, com o desdobramento de novas metas e iniciativas focadas na implementação dos componentes do novo processo, de forma gradual, segura e focada no aumento de eficiência e resultados. Para isso, os times seguem mobilizados na execução das mudanças e na sustentação das rotinas de negócios.

“Tem sido uma experiência profissional muito rica e uma grande responsabilidade participar de forma ativa da revisão de um modelo que é vencedor há muito tempo e que continuará evoluindo para entregarmos a missão da Previ”, avalia Anderson Oldenburg, analista sênior da Gerência de Investimentos Estratégicos.

“No final da linha, o resultado é para trazer valor para o participante, inovando a forma de se conduzir o processo de investimento, o core business da Diretoria de Investimentos”, conclui Emilio.

 

  • Emílio Mayrink Sampaio, gerente executivo da Gerência de Operações Financeiras

  • Marcelo Leal, analista sênior da Gerência de Operações Financeiras

  • Alessandra Vaz, analista sênior da Gerência de Mercado de Capitais

  • Anderson Oldenburg, analista sênior da Gerência de Investimentos Estratégicos.

O que você, participante, ganha com o novo modelo de gestão de investimentos

"Cada plano tem uma característica própria, e isso exige estratégias e processos distintos para gerar valor para os participantes. Ou seja, é preciso adotar estratégias diferentes, específicas para cada um deles", Marcelo Otávio Wagner, diretor de Investimentos.

Comentários

(8)
  • Joao Bertoche 

    Parabéns ao time da Previ, inavando sempre em favor da eficiência e rentabilidade do plano. Espero que essas mudanças também tragam agilidade na atualização do saldo do nosso benefícios e maior poder de escolha para o associado gerir seu perfil de risco, alocando mais de 60% em renda variável inclusive.
  • Geraldo R P A Ribeiro 

    Peço informar: Para a criação dos novos planos previdenciários "PREVI FUTURO" e "PREVI FAMILIA" ocorreu modificação nos Estatutos Originais(desde sua criação) e quais os Artigos/Capítulos/Parágrafos ETC., os referidos novos Planos, foram contemplados estaturiamente.
  • Joao Adolpho Correa Bertoche 

    Bom dia! Alguma possibilidade de criação de fundos específicos para dar mais liberdade aos participantes sobre a alocação da reserva, como moedas, esmall caps, energia, mineração, finanças? E como faço para consultar os ativos que compõe os fundos em especial o agressivo? Quero ter uma previsão da rentabilidade mais on line, hoje o saldo está com defasagem de 24 dias.
  • José Elson Bittencourt (Dedé) 

    Interessante a postura da diretoria de investimentos na mudança do modelo de gestão dos invests dos Planos da Previ. Que os objetivos sejam atingidos, com os cuidados necessários e sem abrir mão da segurança de sempre. Penso que as diretorias como um todo, deveriam eleger como um Objetivo Permanente, a melhoria dos Benefícios em geral, principalmente dos menores salários, que formam a grande base da pirâmide salarial dos associados do Plano 1.
  • Previ 

    João, estou sempre de olho em novas oportunidades para diversificar meu portfólio de investimentos e minha equipe tem analisado praticamente todas as ofertas que surgem no mercado. E estou fazendo melhorias no site e no App Previ para trazer mais agilidade e sincronicidade na disponibilização do saldo. Você pode conferir todas as informações do seu plano no site em Prestação de Contas > Painel Previ > selecione seu plano > Desempenho.
  • Previ 

    Geraldo, o estatuto teve diversas atualizações, por diversos motivos, e nem sempre pra criação de novos planos. Para a criação do Previ Família não houve alteração do estatuto: o que está vigente foi atualizado em 2013. No caso do Previ Futuro, houve alteração do estatuto em 1997. No site estão disponíveis todos os estatutos da Previ desde 1980 na seção A Previ > Normativos.
  • Previ 

    José Elson, agradeço por seu comentário e aproveito para esclarecer que os benefícios do Plano 1 são calculados de acordo com o que está no regulamento. A estratégia da Previ em relação ao Plano 1 é a busca do equilíbrio entre a rentabilidade dos ativos e o passivo. Ou seja, garantir os recursos necessários para fazer frente aos pagamento dos benefícios no longo prazo.
  • Previ 

    João, dentre os Perfis que se diferenciam pelo percentual de alocação em Renda Variável, o Perfil Agressivo é o que apresenta a maior range de alocação em ativos de risco. Atualmente não é possívalocar percentual maior do que esse, pois o objetivo é aliar rentabilidade e segurança para garantir o seu benefício futuro. Vale lembrar que os limites de alocação dos Perfis, entre outros parâmetros, são revisados anualmente na Política de Investimentos

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