UMA PREVI AINDA MAIS FORTE
Entidade obtém recuperação significativa no 2º tri, reduz déficit acumulado no Plano 1 e tem boa rentabilidade no Previ Futuro
leia o artigo completoGestão eficiente
Além da gestão de liquidez, Marcelo destaca ainda a boa gestão dos investimentos da Previ durante a crise como um dos fatores que ajudou na recuperação do segundo trimestre. Segundo ele, a crise abriu boas oportunidades de compra para a Previ, especialmente no segmento de renda fixa, o que permitiu a compra de grandes volumes de títulos públicos federais de longo prazo, com taxas de juros atraentes e perfil de vencimento semelhante ao passivo atuarial dos planos.
A recuperação da bolsa, depois da forte queda em meados de março, também ajuda a explicar o resultado positivo do trimestre. Além de evidenciar a boa qualidade da carteira de ações da Previ, o movimento do mercado também foi aproveitado de forma proativa. No Previ Futuro, por exemplo, isso significou aproveitar oportunidades de compra para rebalancear o portfólio de ações e otimizar a carteira de renda fixa do plano.
“Fizemos isso porque, ao contrário do Plano 1, o Previ Futuro é um plano em fase de acumulação, com entrada líquida de recursos, e por isso pode se expor mais ao risco na renda variável e na renda fixa”, explica Marcelo. Sobre o desempenho, ele resume: “Estivemos três meses no olho do furacão, e nossas estratégias foram muito bem-sucedidas”.
Segundo semestre
José Mauricio Coelho observa que a recuperação continuou no mês de julho que vai fechar com um resultado muito bom. Para o restante do semestre, a tendência é de uma recuperação mais lenta, alinhada com a dinâmica do mercado financeiro. “Acreditamos em um cenário ainda volátil, com altos e baixos, e uma retomada mais lenta na valorização dos ativos”, avalia.
Marcelo Wagner, por sua vez, observa que, se na hora da baixa o mercado desceu de elevador, na subida será pela escada. “A recuperação vai depender de muitos fatores, como a própria curva de expansão da Covid-19, tanto no Brasil quanto nos mercados internacionais. Mas esperamos que, passado o pior da crise, o Brasil possa aos poucos retomar algumas reformas que ficaram em segundo plano e que são importantes para pavimentar o crescimento da economia nos próximos anos”.
“Devemos olhar os resultados imediatos com cuidado, mas sempre sob uma perspectiva de longo prazo, como convém a uma entidade de previdência. Afinal, estamos correndo uma maratona, não uma prova de 100 metros”, compara. Isso significa que, qualquer que seja o cenário da economia ou a velocidade da recuperação, a Previ manterá os pilares da sua estratégia: uma excelente qualidade de governança e gestão de investimentos, uma carteira de ativos sólida e diversificada, e uma gestão de liquidez de primeira linha.
Proximidade, mesmo que a distância
Manter a proximidade com os associados é um objetivo importante para a Previ e inclui prestar assistência, tirar dúvidas e atender às demandas dos participantes. No período de quarentena iniciado em março, com a maioria dos funcionários da Previ trabalhando em regime de home office, isso se traduziu em um esforço extra. Mas a tarefa foi cumprida.
Entre março e junho, foram quase 44 mil atendimentos, mais de 51 mil consultas e atendimentos e mais de 300 assessorias previdenciárias prestadas, por meio de atendimento remoto. “Conseguimos manter a Previ funcionando e atendendo os participantes de forma segura”, comemora José Maurício Coelho, presidente da Previ.
“É muito importante saber que continuamos presentes na vida dos associados, mesmo durante a pandemia, e oferecendo as informações solicitadas de forma eficiente e com transparência”, conclui.
O momento mais crítico da crise decorrente da pandemia da Covid-19 parece ter ficado para trás. Acompanhando o comportamento do mercado financeiro, e com uma gestão de investimentos sólida, a Previ conseguiu uma recuperação significativa no segundo trimestre do ano. Com isso, foi possível reduzir em mais da metade o déficit acumulado do Plano 1, que caiu de R$ 23,59 bilhões no final de março para R$ 10,66 bilhões ao final do mês de junho. O Previ Futuro, por sua vez, teve rentabilidade acumulada negativa de 12,14% no primeiro trimestre e fechou o primeiro semestre do ano com a rentabilidade negativa de 4,67, que já mostra uma recuperação em curso.
Para o presidente da Previ, José Maurício Coelho, mais importante do que a rentabilidade obtida no trimestre foi a confirmação da solidez da Previ. “Essa mesma solidez permitiu que nossa Entidade adotasse medidas de apoio aos associados em meio ao período de quarentena. Como, por exemplo, a suspensão de pagamento de parcelas do Empréstimo Simples, para ajudar os participantes a reequilibrarem seus orçamentos”, conta.
Resultados da Previ no primeiro semestre do ano