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Bem-estar

VIDA LONGA E PRÓSPERA

A longevidade aumentou. Como devemos nos preparar para envelhecer com qualidade de vida?

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As pessoas vão viver mais tempo nas próximas décadas e a parcela de idosos na população vai aumentar. Trata-se de uma das megatendências apontadas pela ONU para o século 21 e que vão mudar de forma radical a maneira como viveremos nos próximos anos. O aumento da longevidade é resultado do sucesso em áreas como a medicina e a saúde pública, e do avanço no desenvolvimento social e econômico. No entanto, ela apresenta um grande desafio: como garantir qualidade de vida?


No caso específico do Brasil, estamos falando de algo ainda mais urgente. A curva de envelhecimento da população brasileira é acelerada. Enquanto a França levou 115 anos para dobrar de 7% para 14% a proporção de pessoas com mais de 60 anos de idade em sua população, o Brasil fez isso em menos de 20 anos. E estima-se que, em 2050, os idosos representem 30% da população total.

Para Layla Vallias, cofundadora do Hype60+ e coordenadora do Tsunami+60, o maior estudo sobre longevidade já realizado no país, trata-se de um cenário que exige ação imediata. Afinal, muitos de nós faremos parte dessa população idosa em 2050.

Desafios em vários aspectos

Segundo Layla, a percepção de que “ainda falta muito” para chegarmos à velhice faz com que muitos não sejam capazes de perceber o envelhecimento da população, que já pode ser observado em determinadas partes do país. “Hoje, o bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, por exemplo, já tem uma proporção de idosos semelhante ao de um país como o Japão”.

Os desafios são múltiplos e precisam ser enfrentados em todos os níveis, desde as ações individuais até as políticas públicas. “Temos, por exemplo, o desafio cognitivo, que é a necessidade de manter a saúde mental por mais tempo, e todos os cuidados que devemos ter com a nossa própria saúde”, explica Layla.

Outro efeito da longevidade, que alguns países já enfrentam, é a demanda por profissionais especializados, como os cuidadores de idosos, que vão se tornar mais necessários. “Em alguns países, como a França, a Espanha e o Japão, tem sido necessário importar essa mão de obra”, explica Layla. “Precisamos nos preparar física e emocionalmente para cumprir esse papel, que recai muito sobre as mulheres, cuidando de nossos pais e mães”.

As cidades também precisarão mudar. “Será preciso repensar o espaço urbano e os meios de mobilidade para que eles se tornem mais amigáveis aos idosos”, aponta Layla. “Em nossas pesquisas, vimos que muitos idosos têm buscado os aplicativos de transporte porque não se sentem seguros para andar de ônibus”.

Layla observa ainda a necessidade de se mudar a cultura da sociedade, que em grande parte ainda enxerga as pessoas com mais de 60 anos como menos capazes, inteligentes ou ativas. “Há um preconceito etário ainda muito forte e que muitas vezes exclui as pessoas do mercado de trabalho muito cedo e que é particularmente cruel com as mulheres”, diz.

Mas o desafio não pertence apenas aos gestores de previdência. Participantes de planos como o Previ Futuro, por exemplo, também precisam ficar mais atentos. Neste plano o associado tem uma participação ativa na gestão, já que o valor dos benefícios na aposentadoria depende do quanto foi acumulado ao longo de toda a vida laboral. Por isso é tão importante começar a se planejar o mais cedo possível. E o aumento da longevidade deve entrar nos cálculos para tornar o futuro realmente prateado.  

A importância da previdência complementar

Nesse cenário de transformação, as entidades de previdência complementar fechadas, como a Previ, ganham ainda mais importância, ao ajudar a cuidar do futuro das pessoas. Ao mesmo tempo, enfrentam seus próprios desafios, como explica o presidente Daniel Stieler.

“O aumento da longevidade dos nossos participantes é uma ótima notícia. Afinal, o que a Previ quer é que todos vivam por mais tempo, com mais qualidade em suas aposentadorias. Mas, isso significa, também, pagar benefícios por mais tempo, o que exige ainda maior eficiência na administração dos investimentos e o enfrentamento das novas realidades que vão muito além da revisão de tábuas atuariais”. E acrescentou: “Estamos atentos e buscamos o aprimoramento constante. Como diz o nosso propósito, cuidamos do futuro das pessoas. E esse futuro é longevo. Queremos estar ao lado dos nossos participantes nessa jornada de vida longa e próspera”.

Estreitar contato e oferecer ferramentas para uma velhice melhor

Tendo em vista que a longevidade aumentou, Wagner lembra que a velhice será um período mais longo, com diferentes fases: a primeira, mais ativa, logo depois da aposentadoria; outra, mais passiva, na qual as pessoas estarão mais recolhidas e uma terceira, mais avançada, em que necessitarão de mais cuidados.

“Precisamos nos preparar para estreitar o contato com o participante, mas também com seus parentes, familiares, cuidadores, advogados, para acompanhá-lo ao longo dessa jornada e dar suporte em todas as fases. Afinal, o relacionamento da Previ com seu participante é pra vida inteira”.

Paula acrescenta que esse tempo de vida mais longo da população em geral e, claro, dos seus associados, não é uma novidade para a Previ, e que a Entidade já vem se preparando para identificar e entender as necessidades e oferecer soluções cada vez mais adequadas para seus participantes. “Entre outras coisas, estamos investindo em tecnologia de dados, para aprofundar esse conhecimento. Isso nos ajudará a prestar melhores serviços e estabelecer uma comunicação mais efetiva com todos os nossos públicos. Essa segmentação é fundamental, porque lidamos com públicos muito diferentes, com necessidades e linguagens distintas. E com o aumento da longevidade, essa diversidade será cada vez maior”, conclui.

“Ficamos muito felizes de poder participar ativamente dessa economia prateada, oferecendo ferramentas e informações para que os nossos associados possam viver mais e melhor, quanto mais tempo for possível. Que esse futuro seja cada vez mais longevo, tranquilo e feliz para todos nós”, finaliza Paula.

Para ajudar a planejar o seu futuro

Algumas variáveis influenciam diretamente o valor do saldo de contas, portanto é fundamental ficar atento a elas: o valor das contribuições, o tempo de contribuição e a rentabilidade. A Previ oferece ferramentas que podem ajudá-lo a tomar as melhores decisões nessa jornada, como o simulador Meu Benefício e o serviço da Assessoria Previdenciária.

Wagner Nascimento, diretor de Seguridade da Previ, afirma que o aumento da longevidade só reforça a necessidade de se investir na educação previdenciária e retomar os fundamentos do que ele chama de “previdência raiz”. “É preciso fortalecer a consciência das pessoas sobre a necessidade de se pensar a previdência no longo prazo. É preciso pensar no futuro agora e sempre para que quando ele realmente chegar possamos aproveitá-lo da melhor maneira possível: com saúde e uma boa aposentadoria”.

A diretora de Planejamento da Previ, Paula Goto, acredita que as difíceis condições causadas pela pandemia acenderam o alerta para muitas pessoas, inclusive participantes, sobre essa necessidade de se construir uma reserva de longo prazo.

“Esse futuro longevo e saudável para todos é o que a Previ quer. Nosso relacionamento com o participante é de longuíssimo prazo. Na fase laboral, transformamos a renda do participante em riqueza e, depois, na aposentadoria, revertemos a riqueza em renda, o que permitirá que esse futuro prateado seja realmente bom”, diz.

  • Layla Vallias, cofundadora do Hype60+ e coordenadora do Tsunami+60

Como aproveitar essa longevidade

Vida longa a todos

"O aumento da longevidade dos nossos participantes é uma ótima notícia. Afinal, o que a Previ quer é que todos vivam por mais tempo, com mais qualidade em suas aposentadorias", Daniel Stieler, presidente da Previ.

Pensar no longo prazo

"É preciso fortalecer a consciência das pessoas sobre a necessidade de se pensar a previdência no longo prazo. É preciso pensar no futuro agora e sempre para que quando ele realmente chegar possamos aproveitá-lo da melhor maneira possível: com saúde e uma boa aposentadoria", Wagner Nascimento, diretor de Seguridade da Previ.

Participação ativa na economia prateada

"Ficamos muito felizes de poder participar ativamente dessa economia prateada, oferecendo ferramentas e informações para que os nossos associados possam viver mais e melhor, quanto mais tempo for possível. Que esse futuro seja cada vez mais longevo, tranquilo e feliz para todos nós", Paula Goto, diretora de Planejamento da Previ

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