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Associado centenário da Previ é destaque em O Globo

João Cândido de Lima Neto foi um dos personagens escolhidos para contar um século de história no especial de 100 anos do jornal

31/07/2025

A longevidade é mais do que uma marca do tempo — é um valor que traduz sabedoria, resiliência e memória. Na Previ, temos orgulho de acompanhar de perto a trajetória de associados que ultrapassaram os 100 anos de vida, como é o caso do senhor João Cândido de Lima Neto.

Morador de Copacabana e associado da Previ desde fevereiro de 1949, João foi destaque na edição especial do jornal O Globo, publicada no dia 29/7, em comemoração ao centenário do veículo. Ele foi um dos três personagens escolhidos para representar os cariocas centenários e compartilhar suas vivências ao longo de um século de transformações.

Com lucidez e simpatia, João relembra o tempo em que Copacabana era um bairro praticamente deserto, a experiência de viver no Rio durante a Segunda Guerra Mundial e sua paixão por colecionar moedas, hobby que o levou a ser reconhecido por publicações internacionais.

João Cândido é um exemplo inspirador de longevidade e qualidade de vida. Com mais de 75 anos de vínculo com a Previ, ele acompanhou a evolução da Entidade e reconhece a importância desse apoio contínuo em sua trajetória.

“Para mim foi um enorme prazer fazer parte dessa comemoração do Jornal O Globo! Eu agradeço muito a indicação de vocês! A Previ sempre fez parte da minha vida. Através dela criei meus três filhos, realizei meus sonhos e conquistei tudo que sempre quis! Viver 100 anos não é fácil, mas ter um trabalho digno e que lhe dê suporte nas dificuldades da vida fez toda a diferença! A Previ e o Banco do Brasil fizeram parte desse meu centenário! Muito obrigada por essa belíssima homenagem!” – afirmou João Cândido  

Celebrar histórias como a do senhor João é reafirmar o nosso compromisso com o bem-estar dos associados, desde o início da carreira até a melhor idade, com dignidade, cuidado e reconhecimento.

Confira abaixo, na íntegra, a reprodução do trecho da matéria publicada em O Globo:

João Cândido: morador de Copacabana desde quando bairro era um deserto à beira-mar

A rotina de João Cândido de Lima Neto inclui a leitura diária de dois jornais — O GLOBO e Extra — pela manhã. Nos passeios diários, acompanhado de uma cuidadora, é cumprimentado por porteiros, chaveiros, jornaleiros e moradores. Quase todos o conhecem em Copacabana, para onde sua família se transferiu quando praticamente só existia no bairro o Copacabana Palace — inaugurado em 1923, dois anos antes de ele nascer. Antes moravam em Botafogo, vindos de Bebedouro, no interior de São Paulo, no início do século passado.

Entre as curiosidades sobre a Copacabana de sua infância e adolescência, João recorda que era possível jogar bola na rua, devido à ausência de carros. A Rua Figueiredo Magalhães, primeiro endereço da família no bairro, só tinha construções em duas quadras.

Grande colecionador de moedas

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), havia recomendação para que as pessoas que residiam no litoral apagassem as luzes de casa, por volta das 20h, como prevenção contra ataques. Também não era permitido frequentar a praia a qualquer momento.

— Não era a qualquer hora que se podia ir à praia. Só era permitido das 14h às 16h, dependendo da boa vontade do fiscal — conta.

Um decreto de 1917, do então prefeito Amaro Cavalcanti, criava o primeiro choque de ordem nas praias do Rio, determinando horários para os cariocas frequentarem suas areias: variavam conforme os dias da semana — aos domingos o tempo era maior — e os meses do ano. O descumprimento podia acarretar multa.

Era uma época em que o banho de mar deixava de ser meramente terapêutico e passava a virar opção de lazer. Também remontam a este decreto as bandeiras amarelas e vermelhas utilizadas até hoje para indicar se a praia está indicada para o mergulho.

Aposentado desde os 52 anos, João Cândido fez carreira no Banco do Brasil. Quando parou de trabalhar, decidiu se dedicar a alguns hobbies como colecionar moedas, carrinhos e aviões em miniaturas, entre outros. Chegou a ser citado numa publicação especializada da Inglaterra como um dos maiores colecionadores de moedas do Brasil.

Fã do cantor Frank Sinatra, no dia 26 de janeiro de 1980 foi com a família ao Maracanã assistir à apresentação do astro americano, que cantava pela primeira vez no Brasil. Na época, a imprensa estimou um público entre 140 mil e 175 mil pessoas no estádio.

— Meu pai sempre leu muito. Acho que a leitura o manteve com a cabeça boa. Também gostava muito de andar. Até os 95 anos cuidava de sua vida sozinho — conta a filha Renata, de 65.

João Cândido tem ainda mais dois filhos — João Carlos, de 73, e Lis Maria, de 70 —, além de quatro netos e três bisnetos. O centenário foi comemorado em família no dia 4 de março.

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