Precisamos juntos construir um futuro sustentável para o planeta
05/06/2024
Hoje, dia 5/6, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1972, para conscientização sobre a importância da preservação ambiental. Este ano, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) definiu como foco das discussões a “restauração de terras, o combate à desertificação e a resiliência à seca”.
O tema está relacionado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 15 da ONU, de “Proteger, restaurar e promover a utilização sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, travar e inverter a degradação dos solos e travar a perda de biodiversidade”.
O Dia Mundial do Meio Ambiente é uma plataforma global de defesa ambiental. Anualmente, milhões de pessoas participam, de forma presencial ou on-line, dos debates, ações e eventos organizados. A sede deste ano é a Arábia Saudita. O país sofre com a desertificação e a seca, mas assumiu o compromisso de combater as mudanças climáticas com iniciativas de regeneração do solo e de reflorestamento de grandes extensões de terra.
De acordo com a ONU, entre 2015 e 2019, a cada ano, o mundo perdeu mais de 100 milhões de hectares de terras saudáveis e produtivas. Cerca de 3,2 bilhões de pessoas sofrem com a deterioração do solo — que ameaça metade do PIB global —, num processo decorrente do consumo insustentável, da agricultura e da desertificação.
Uma das metas do ODS 15 é garantir um mundo neutro em degradação do solo até 2030. Para atingi-la é crucial evitar a deterioração de novas terras e restaurar pelo menos um bilhão de hectares já degradados. Esse é o chamamento para o Dia Mundial do Meio Ambiente: plantar árvores, cultivar de forma mais sustentável, evitar poluentes e recuperar fontes de água.
Em discurso no lançamento global da campanha do Dia Mundial do Meio Ambiente, Elizabeth Mrema, diretora-executiva adjunta do PNUMA, destacou que “Somos a primeira geração a compreender plenamente as imensas ameaças à terra e podemos ser a última a ter a chance de reverter o curso da destruição. Nossa prioridade agora deve ser a restauração dos ecossistemas - o replantio de nossas florestas, o reumedecimento de nossos pântanos, a revitalização de nossos solos".
Esse processo de recuperação tem potencial para remover entre 13 e 26 gigatoneladas de gases de efeito estufa da atmosfera. E o benefício econômico estimado pode superar em 30 vezes o valor investido, de acordo com a ONU.
Ao redor do mundo, as alterações climáticas e a ação do homem degradam o solo e transformam paisagens em desertos áridos. O Brasil também sofre com o impacto desse desequilíbrio ambiental. Diversas regiões vêm sendo afetadas pela estiagem e seca severas, com consequências para as pessoas, a fauna e a agricultura. A diminuição do volume das chuvas, em associação com o aumento da temperatura, também impacta biomas como a Caatinga, aumentando o risco de desertificação.
Além da estiagem e da seca, as populações, tanto aqui quanto no mundo, estão enfrentando outros eventos climáticos extremos. Ondas de calor e de frio, deslizamentos de terra, furacões, tornados e vendavais, incêndios florestais, enchentes e inundações de grandes proporções têm sido cada vez mais frequentes.
No mês de maio, o Rio Grande do Sul (RS) foi fortemente atingido por chuvas intensas, em volume muito acima da média, depois de um início de ano de estiagem. Isso elevou o nível dos rios, causando alagamentos sem precedentes. Para se ter uma ideia, em fevereiro deste ano, o Guaíba chegou a 37 centímetros, e três meses depois alcançou 5,33 metros. Foram 475 municípios atingidos, 172 mortes confirmadas até o momento e 42 pessoas ainda seguem desaparecidas. Em todo o estado, mais de 616 mil pessoas ainda estão impossibilitadas de voltar para suas casas.
A tragédia ambiental no Rio Grande do Sul mobilizou o Brasil. Uma rede de auxílio às vítimas, que perderam tudo, e de reconstrução se estabeleceu de todas as partes do país, reforçando o espírito solidário que esperamos ver prevalecer em sociedade.
Reafirmando o seu propósito de cuidar do futuro das pessoas, a Previ aprovou medidas em apoio aos associados do RS, como a suspensão da cobrança das parcelas do Empréstimo Simples (ES) e a disponibilização de um crédito especial de até R$ 50 mil, acima do teto atual das linhas de ES.
Além disso, a Entidade divulgou, no site e nas redes sociais, a campanha de arrecadação organizada pelo Banco do Brasil e pela Fundação BB e as medidas tomadas pelo Banco em apoio às pessoas e aos municípios do Rio Grande do Sul atingidos pelas chuvas.
Signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI, na sigla em inglês) e do Pacto Global da ONU, a Previ adota práticas Ambientais, Sociais, de Governança Corporativa e de Integridade (ASGI) na condução dos negócios. A Entidade também atua junto a todos os seus públicos de relacionamento, visando a integração do sistema na busca por uma sociedade mais justa e sustentável.
Neste dia do Meio Ambiente convidamos todos a repensar seus hábitos e a contribuir, efetivamente, no cuidado com a casa que habitamos coletivamente: o planeta terra!