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E aí, vamos abraçar o digital?

Primeira Semana da Inovação da Previ traz reflexões importantes sobre inovar frente à inconstância dos novos tempos. Chega mais!

02/12/2020

 

Foi com clima de inspiração e empolgação que rolou a 1ª Semana da Inovação da Previ, de 23 a 27/11. A Semana contou com uma maratona de eventos realizados no formato virtual para todos os funcionários da Entidade devido à pandemia da Covid-19. Os funcionários puderam assistir palestras sobre temas como o papel dos conselhos de administração no processo de inovação das empresas, a inovação aberta, a gestão da mudança de cultura mais humanizada, as influências dos fatores culturais para inovação, a relação existente entre seres humanos, a automação por meio de robôs, o investimento em startups, metodologias ágeis como design thinking e sprint e cases de inovação, apresentados por funcionários, convidados e empresas participadas da Previ.

E foi também durante a Semana que foi lançado o Inove, o programa de inovação da Previ, que tem no seu nome a ideia de um convite a todos para agir e pensar diferente. O Inove é formado por três pilares: Fomento da cultura de inovação, Experiência e Desafios. Foram definidos cinco desafios para o ciclo 2020/2021 do programa. São eles: produtividade e novas formas de trabalho; alcance dos produtos e serviços; jornada e experiência do cliente; digitalização de processos e rentabilização dos ativos.

A inovação está no nosso sangue

A inovação sempre esteve presente no DNA da Previ. “Criar a Previ foi um ato inovador dos nossos fundadores, realizado antes mesmo do nascimento da Previdência Social no nosso país. E, se ainda estamos aqui, quase 117 anos depois, é porque continuamos a inovar. Essa inovação se materializa no nosso trabalho diário, quando fazemos mais com menos recursos e ganhamos eficiência nos processos. Para continuarmos a existir e a garantir o futuro dos nossos associados, a inovação precisa estar presente e é por isso que é um dos nossos valores corporativos”, explicou José Maurício Pereira Coelho, presidente da Previ.

Está tudo diferente e os desafios decorrentes do momento que estamos vivendo aceleraram ainda mais o debate em torno da inovação. Para o presidente, as oportunidades que surgem no setor de previdência, seja aberta ou fechada, trazem a necessidade de sermos mais flexíveis e de estarmos preparados. “O cenário de baixas taxas de juros trouxe a necessidade de sermos capazes de encontrar novas soluções. Neste novo cenário, o desafio de buscar a rentabilidade, sem abrir mão da segurança, deve ser vencido com inovação e por meio da busca de novos mercados, como o lançamento do Previ Família”, concluiu José Maurício.

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Nossa razão de ser

O ano é 2020. O que era já não é mais. A gente está mudando cada vez mais e mais rápido. A forma como vemos o mundo mudou. A forma como trabalhamos também mudou. Por isso assimilar essa mudança de cultura é tão importante. “Inovação não é feita só de ideias novas, disruptivas, transformadoras e de forma recorrente. Ela, na verdade, se realiza a cada dia e é decorrente de uma mudança de cultura, de uma postura que adotamos”, afirmou Márcio de Souza, diretor de Administração da Previ.

O principal cliente da Previ são os associados e a Entidade mantém esse foco. Por isso, o objetivo é pensar diferente para atendê-los de uma forma cada vez mais ágil e inovadora. Para Márcio, à medida que conseguimos simplificar os nossos processos, é possível entregar cada vez mais aquilo que é a necessidade do nosso cliente. “Vamos internalizar essa prática diária e repensar, a todo momento, a nossa estrutura produtiva. Precisamos lidar e garantir um ambiente propício voltado para a individualidade colocada a serviço da genialidade coletiva. A semente foi lançada com essa Semana da Inovação, então vamos continuar trabalhando e inovando para que essa centenária Previ encontre uma construção segura e perene de mais 100 anos para os nossos associados e ajude a sociedade como um todo”, complementou.

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A diversidade e a inovação que queremos

“Não existe inovação sem diversidade”, afirmou Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza e uma das palestrantes do evento. Em sua opinião, a Previ tem uma missão muito importante. “Vocês ajudam muitas empresas a sobreviver. Quanto mais vocês inovarem e levarem esse mundo digital para as pessoas, melhor vai ser. O mundo físico não vai morrer, mas as pessoas precisam se digitalizar”, acrescentou.

Durante o bate-papo, Luiza falou sobre a trajetória da empresa, como a sua imagem está atrelada à história do Magalu e os aprendizados constantes em sua vida. Filha única, ela se chama Luiza por causa da tia, que foi a fundadora da empresa, e contou que desde muito nova aprendeu lições importantes. “Eu fui criada com solução. Eu passei por muita dificuldade, mas nunca foquei nos problemas: sempre foquei na solução e aprendi também que a empatia é um elemento vital para lidar com pessoas”.

Para Luiza, implantar um sistema de cotas faz parte da solução. “Eu defendo há 10 anos já o sistema de cotas. Cota é um processo transitório para acertar uma desigualdade, não tem outra coisa. Magazine Luiza já estava entre 8 a 10 anos como a melhor empresa para se trabalhar, mas e a cota para deficiente? Eu vi que nunca tinha olhado para isso. Precisamos quebrar essas crenças limitantes. Cota é sobre dar oportunidade. Por exemplo, eu não fico ofendida de me chamar para participar de um conselho porque precisa de uma mulher, o que eu não quero é ser a única. Eu quero abrir portas para as outras mulheres”, concluiu.

Inovação na prática

As organizações estão passando por uma profunda mudança de paradigmas, que altera a forma como se equilibram estabilidade e dinamismo. O tipo predominante de organização tradicional precisa mudar diante de tão rápidas evoluções, como a digitalização acelerada e a democratização da informação. Vivemos hoje rupturas com o padrão antigo e é preciso mudar e assumir novas perspectivas. As organizações precisam ser ágeis e é necessário dar adeus às organizações máquinas – tradicionais – e dar as boas-vindas aos organismos vivos.

Wagner Nascimento, diretor de Seguridade, falou sobre a importância do evento ao trazer novos conhecimentos para a Casa. “As palavras da Luiza Trajano, que abriram a Semana, trouxeram um olhar de praticidade e simplicidade no processo de inovação. Acredito que esse seja o grande segredo”, frisou. Para o diretor, inovação é descobrir caminhos e soluções práticas para o nosso dia a dia. “Quando visitei o Labbs [iniciativa do BB para inovação], eu descobri que inovação não está ligada somente à tecnologia. Inovação é o processo, é a forma de fazer diferente”, resumiu.

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O diretor de Participações, Denísio Liberato, acredita também que é preciso entender os ciclos econômicos e a sua relação com a inovação para agregar eficiência e valor à Previ. Ele citou Joseph Alois Schumpeter, economista falecido no século passado que tanto se debruçou na pesquisa acadêmica sobre inovação. “Ele foi professor de Harvard durante muito tempo e introduziu duas grandes ideias. Uma delas é a de ciclos econômicos, segundo a qual as grandes inovações é que fazem a economia evoluir bastante. Ou seja, o PIB de um país que tem inovação na estrutura da sua estratégia tem um forte crescimento naquele período”, apontou.

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Já para Paula Goto, diretora de Planejamento, a Semana da Inovação traz um novo olhar para os processos e a forma de trabalhar. “Esta semana tem o intuito não só de apresentar o Inove, nosso programa de inovação, mas também de compartilhar práticas, técnicas e conceitos. Falar de inovação é falar de mudança de mindset, é falar da jornada de mudança das mentalidades. A inovação é uma necessidade inerente ao ser humano e a todos os seres, que passa pela capacidade de adaptação, de antecipação às mudanças”. Paula complementou ainda que a diversidade nas empresas é inerente à transformação e à inovação. “Quando falamos de diversidade, estamos falando de diversidade de backgrounds, na composição das empresas, na composição de conselhos, na autogestão, diversidade de gênero, diversidade de etnia, raça e diversidade de orientação sexual”, afirma.

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Olhar agora para o futuro

Mudanças culturais levam tempo para amadurecer, ainda mais para uma entidade que tem quase 117 anos de existência. O que as pessoas esperam de um provedor de previdência? Para Marcelo Wagner, diretor de Investimentos, previdência é o produto financeiro mais humano que existe. “Com a previdência, nós ajudamos pessoas a acumularem riqueza previdenciária e também a desacumularem. Se algo der errado no meio do caminho, nós ajudamos a dar um certo conforto para quem fica por meio do pecúlio. Então, esse é um propósito lindo, uma coisa maravilhosa, o produto que a gente faz”, afirmou.

O desafio é grande, mas muito importante na vida dos participantes. “Nossos associados esperam três coisas da Previ: a primeira é a confiança, algo que já temos, porque as pessoas confiam na Previ; segunda é facilidade, porque tem que fácil lidar conosco e entender o que fazemos pelo futuro deles; e a terceira é a contribuição, porque as pessoas precisam perceber que a gente está fazendo diferença na jornada previdenciária delas”, concluiu.

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Parcerias de valor

E fica aqui nosso agradecimento aos convidados parceiros que doaram seu tempo para palestrar durante a 1ª Semana da Inovação da Previ: Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza; Árley Henrique Duque, gerente de Transformação Digital da VLI Logística; Cícero Rafael Dias, diretor de Seguridade da Funpresp; Ricardo Carvalho, cofundador e diretor executivo da G2 Capital; Hélio Mosquim, CIO interino e Global Business Partner da Vale; Leonardo Rodrigues, gerente de Soluções de Negócio de Tecnologia para Geotecnia e Energia da Vale; Marcos Calderon, gerente de Inovação Aberta da Vale; Gustavo Roque, gerente de Gestão e Inovação para Ferrosos da Vale; Claudia Elisa Soares, conselheira independente do IBGC, da Even S.A. e membro do Comitê de Estratégia e Inovação da Tupy; Edson Mackeenzy, diretor de Investimentos da @TheVentureCity; Sérgio Ricardo da Rocha, gerente da área de Inteligência de Mercado e educador do BB; Lorhan Caproni, cofundador e CEO da BotCity; Gabriel Nunes, da Divisão de Inovação da BB DTVM; Ana Lucia Campos Pita, sócia e consultora da MM&P Assessoria e Comunicação; Veridiana Sonego, gerente de Planejamento Estratégico e Comunicação Corporativa das Empresas Randon e líder da Conexo; Aldo Pires, CEO da .add Inovação e Agilidade; Paula Sayão, diretora de Negócios Digitais do BB; Andre Almeida, fundador e CEO da Dom Rock; Valéria Jureidini, sócia-diretora da Inovativadora Consultoria; David Gibbin, CEO da Investtoolls; Michel Branco, assessor do BB; Bruno Palhão, superintendente de Canais Digitais da BrasilPrev; e Claudia Janesko, superintendente executiva da Conecta Soluções Associativas.

 

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