A diretora de Planejamento da Previ, Paula Goto, participou de uma roda de conversa sobre o Dia Internacional da Mulher, em que falou sobre empoderamento e liderança feminina. O evento foi organizado pelas líderes da Equipe de Comunicação da Gerência regional de Controles Internos de Minas Gerais, Jacqueline Aparecida Resende e Cleonice Nunes de Souza, e também pelo gerente da unidade, Fernando Ostwald Luz. Participaram diversos funcionários da Diretoria de Controles Internos do Banco do Brasil. Paula iniciou sua fala com destaque para o significado histórico que o dia possui, um dia de reflexão sobre os avanços que as mulheres obtiveram até hoje e quais desafios ainda precisam ser enfrentados.

Paula contou um pouco da sua própria história, passando pela imigração japonesa de seus avós, sua ida para o Japão aos 17 anos de idade, até o seu ingresso no BB. Também falou sobre a sua carreira e trajetória, onde atuou na Direção Geral, Superintendência do BB no Pará e em diversas Unidades de Negócios como Gerente Geral. “O mundo está em processo de mudança. E como conseguimos protagonizá-la? Existem diversas ações que nos ajudam a percorrer este caminho por mais equidade. E com certeza um deles é sentar e discutir, como estamos fazendo agora, quais avanços já tivemos e o que podemos, e devemos, fazer melhor”, disse Paula.

Outro tópico abordado foi o papel que instituições como a Previ e o Banco do Brasil possuem na promoção de ações para reduzir as desigualdades de gênero que existem no ambiente de trabalho. Iniciativas como reconhecimento dos vieses de gênero com vistas a superá-los e maior participação das mulheres nos cargos de gestão.

Paula, que é mãe de Miguel Jun, de um ano de idade, destacou que as mulheres não deveriam mais ter de escolher entre a maternidade e uma carreira de sucesso. Usando sua própria gestação como exemplo, mostrou o quanto ainda é necessário evoluir e ter mais representatividade. “Fui a primeira diretora de todo o conglomerado BB a ficar grávida e ser mãe durante o mandato, o que demonstra como a sociedade ainda obriga as mulheres a ‘optarem’ entre a carreira e filhos”.

Por fim, Paula reforçou que investidores institucionais como os Fundos de Pensão tem o poder de protagonizar capítulos de mudança e comprometimento com as melhores práticas ASGI (ambientais, sociais, de governança e de integridade), já que as decisões de investimento devem levar em consideração os seus efeitos no tempo. Portanto, deve-se estimular práticas com maior equidade e inclusivas, contribuindo para a construção de um mundo melhor, considerando que os próprios trabalhadores donos das poupanças previdenciárias usufruirão deste futuro em construção. Internamente,  “Para melhorar o ambiente e propor reflexões sobre questões relacionadas a equidade de gênero, nós temos na Previ o Comitê Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, que é responsável por disseminar conceitos, princípios e valores empresariais relacionados a equidade. Esse comitê é formado por membros de todas as diretorias da Previ”, explicou.

A Previ também é parceira do Movimento Mulher 360, iniciativa que contribui para o empoderamento econômico da mulher brasileira em uma visão de 360 graus. Paula também parabenizou o Banco do Brasil por receber recentemente o selo Women on Board, uma iniciativa independente e apoiada pela ONU Mulheres que reconhece as organizações que têm pelo menos duas mulheres nos conselhos de administração ou consultivos. Paula Goto é também integrante da WCD – Women Corporate Directors, capítulo Brasil.