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Previ aproveita oportunidade para rebalancear carteira do Plano 1

Operação de venda de ações da BRF maximiza ganhos do investimento e proporcionará ainda mais segurança para o Plano 1

22/05/2021

Na sexta-feira, 21/5, a Previ participou de um leilão da B3 em que vendeu cerca de um terço de suas posições na BRF (24 milhões de ações). Na transação negociada em bolsa, a participação do Plano 1 da Previ na companhia foi reduzida de 9,00% para 6,04%. A compradora das ações foi conhecida apenas após o fechamento dos mercados, a Marfrig, uma empresa brasileira do ramo de alimentos, especializada em proteína bovina. Dos 24,23% que a Marfrig adquiriu, conforme publicado em fato relevante da BRF, apenas 3% referem-se à venda realizada pela Previ no leilão.

A Previ é acionista da BRF desde a década de 1990. O retorno histórico de longo prazo do investimento, fundamental para uma entidade como a Previ que tem como foco o pagamento de benefícios, foi superior a todos os benchmarks no mesmo período – como IPCA, Selic, Ibovespa e, principalmente, a meta atuarial, até 30/4/2021. Considerando a valorização em maio até a data da operação, realizada na sexta-feira, houve maximização desse ganho.

Ao longo da semana, a equipe de gestão da Previ observou a rápida valorização da BRF no mercado. As 24 milhões de ações que pertenciam à carteira da Previ foram negociadas no leilão na B3 a R$ 27,15 cada – o preço máximo. Ao final do pregão o preço recuou para R$ 26,93. O recurso gerado na operação foi de aproximadamente R$ 651 milhões e a valorização das ações na semana foi de 28,79%. A oportunidade atípica foi aproveitada apenas porque a Previ atuou com agilidade.

Governança

O processo que decidiu a venda de parte das ações da BRF teve fundamentação em diversas áreas da Previ, seguindo toda a governança de investimentos da Entidade. Análises assim são realizadas com apoio das áreas de risco, controladoria, jurídica e de participações, inclusive avaliando possíveis impactos nos direitos de governança que a Previ possui e questões ASGI (ambientais, sociais, de governança e integridade) da companhia.

As decisões de investimentos e desinvestimentos são tomadas sempre em alçadas colegiadas. Neste caso, a Diretoria Executiva deliberou a aprovação da venda na B3, por unanimidade. Vale ressaltar que a Previ prioriza negócios em mercados organizados, como bolsa de valores, e respeita fielmente todos os padrões legais e regulatórios em transações societárias.

Cuidar do futuro das pessoas

A operação de venda de parte das ações de BRF, além de maximizar os ganhos do investimento, traz também mais segurança para o Plano 1 e, consequentemente, para todos os seus associados. O valor recebido pela venda das ações será revertido em compras de títulos públicos de longo prazo, como NTN-B, reforçando o processo de diminuição da posição de renda variável e aumento da alocação em renda fixa. Essa migração traz mais estabilidade para o Plano 1, que já está na fase madura, com quase a totalidade de seus associados recebendo benefício.

O processo de imunização dos fluxos de caixa do Plano 1 vem se intensificando desde 2020, quando já houve a compra de mais de R$ 15 bilhões em títulos com prazo de vencimento para 2045, 2050 e 2055. Ou seja: são títulos que têm um desempenho compatível com as obrigações assumidas pela Previ no pagamento de benefícios, sem os riscos de mercado da renda variável. O reinvestimento dos recursos obtidos na venda das ações da BRF proporcionará uma imunização de até 34 anos, protegendo ainda mais o pagamento de aposentadorias por esse período. Esse trabalho é realizado com um único propósito: cuidar do futuro das pessoas. Movimentos de desinvestimento com resultados bem-sucedidos mostram oportunidades aproveitadas, que trazem segurança no longo prazo.

 

 

 

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