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Desempenho

Previ divulga resultado de setembro

Desempenho foi estável, apesar do cenário de incerteza da economia brasileira

05/11/2024

Notícia atualizada em 8/11
 

O Plano 1 encerrou o mês de setembro com rentabilidade de 0,41% e patrimônio de R$ 232,5 bilhões em investimentos. No ano, o resultado é positivo em 2,87%. O plano segue em equilíbrio, com superávit acumulado de 5,8 bilhões. Já o Previ Futuro registrou queda de 0,73% no mês, mas acumula ganhos de 2,29% em 2024,com 34,2 bilhões em ativos.
 

Plano 1

Se o Ibovespa desvalorizou 3,1% em setembro, a classe de ativos de Renda Variável do Plano 1 encerrou o mês com rentabilidade positiva de 0,48%. O resultado foi favorecido pela carteira de Participações, que registrou alta de 4,23%, puxada pela valorização de 6% nas ações da mineradora Vale. Esse segmento representa cerca de 29% dos investimentos do plano.

Já a Renda Fixa teve alta de 0,39%, um pouco abaixo do CDI, que subiu 0,84% no período. Destaque positivo para o segmento de títulos públicos mantidos até o vencimento, com rentabilidade de 0,62%. Por outro lado, os papéis marcados a mercado recuaram 0,90%, impactados pelo aumento do prêmio dos títulos do Brasil. A renda fixa é a maior carteira do Plano 1, com cerca de 61% dos investimentos.
 

Previ Futuro

A carteira de Renda Variável do Previ Futuro, que representa aproximadamente 16% do total de investimentos do plano, recuou 3,28% em agosto, acompanhando de perto a desvalorização do Ibovespa. 

A classe de Renda Fixa, que representa 67% dos ativos totais do plano, registrou leve retração de 0,37% no mês. O segmento de operações compromissadas, com valorização de 0,84%, equivalente ao CDI, se destacou. Entretanto, as Notas do Tesouro Nacional – série B (NTN-Bs) marcadas a mercado registraram queda de 1,28%.

As NTN-Bs são títulos públicos corrigidos IPCA, que é o indicador oficial da inflação, acrescidos de um prêmio de remuneração. Embora sujeitos à volatilidade do mercado, eles preservam o poder de compra e asseguram ganhos reais, e são uma opção de investimento aderente ao objetivo do Previ Futuro, que é a formação de reserva de longo prazo.
 

Marcação a mercado

A atualização diária do preço de venda de um ativo, conforme as expectativas do sistema financeiro, é conhecida como marcação a mercado. Esse método leva em conta fatores como taxa de juros, inflação e demanda dos investidores e é utilizado para refletir o valor real de um título ou investimento.

O Previ Futuro está em fase contributiva, com a maioria dos participantes em fase laboral. Por isso, a carteira de títulos públicos federais do plano, seguindo as normas e diretrizes da legislação vigente, é predominantemente marcada a mercado.

Oscilações na rentabilidade fazem parte da jornada de acumulação e a gradação está relacionada, também, com a faixa de tolerância a risco. Essa gestão pode ser feita pelo participante, por meio dos quatro perfis de investimento do tipo risco-alvo, ou pela Previ, caso o associado opte por um perfil da modalidade data-alvo.

Em setembro, em razão da desvalorização das NTN-Bs e do resultado da renda variável, a rentabilidade de todos os perfis de investimento recuou. No acumulado do ano, entretanto, a performance é positiva: na categoria risco-alvo, o perfil Conservador tem ganhos de 2,74%; na modalidade data-alvo, o Ciclo de Vida 2030, tem o melhor desempenho, 2,36%.
 

Conjuntura

Em setembro, o Fed, banco central do Estados Unidos, iniciou o ciclo de redução dos juros da economia americana, com um corte de 0,5%. As projeções apontam para mais dois cortes de 0,25% em 2024. Na Zona do Euro, o Banco Central Europeu (BCE) também reduziu a taxa básica em 0,25%. Na China, foi anunciado um pacote de estímulos para impulsionar a atividade econômica que inclui queda nas taxas de juros, além da sinalização de que mais medidas fiscais serão implementadas para conter a desaceleração econômica.

No Brasil, ao contrário das principais economias globais, o Banco Central (BC) iniciou um ciclo de elevação dos juros. O Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a Selic em 0,25%, para 10,75% ao ano. Na decisão, o BC destacou, entre outras razões, a pressão no mercado de trabalho, o pessimismo dos agentes econômicos em relação ao cumprimento da meta de inflação e a taxa de câmbio persistentemente elevada.

Esses fatores levaram à reavaliação do balanço de riscos, sinalizando que os membros do Copom consideram o risco de elevação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Atualmente, as expectativas para o IPCA de 2024 seguem acima da meta de 3%, mas dentro dos limites de tolerância.

O Ibovespa teve desvalorização de 3,1% no mês, refletindo a alta da Selic e as incertezas do mercado e dos investidores sobre a inflação e a política fiscal do Governo. O pessimismo em relação às contas públicas eleva os prêmios para investimento em títulos brasileiros, o que leva à desvalorização dos papéis.

O Dólar encerrou setembro cotado a R$ 5,44, uma pequena queda em relação a agosto, mas ainda em patamar elevado, o que influencia desde os preços ao consumidor até a competitividade das exportações e a estabilidade financeira.
 

Ouça a análise completa no Spotify

Apesar do ano de muita volatilidade em relação ao comportamento do mercado e ao cenário econômico brasileiro, a Previ segue continua comprometida em garantir a segurança e a rentabilidade dos recursos de seus participantes, monitorando de perto as condições do mercado e ajustando suas estratégias conforme necessário.

Confira mais informações sobre o desempenho dos Planos 1 e Previ Futuro no podcast de resultado:
 


A transparência é um dos nossos valores fundamentais. Por isso, o desempenho mensal dos planos é divulgado na seção Prestação de Contas do site e no App. Para ficar por dentro das notícias sobre a Entidade, inclusive sobre o resultado, siga @previoficial nas redes sociais.

 

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