Programa reforça a importância da participação do mercado e de toda a sociedade na construção coletiva de um Brasil mais democrático, solidário e civilizatório
17/06/2024Previ participou da 7ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, realizada em maio na sede do Banco do Brasil em Brasília, representada pelo Comitê de Diversidade, Equidade e Inclusão da Previ (DE&I). Os líderes impulsionadores de raça e gênero – Rafael Sach e Ana Puga – estiveram presentes junto à coordenadora do Comitê, Cristiane Toledo, que assinou o Termo de Compromisso.
A cerimônia contou com a presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; da presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros; do diretor da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Vinícius Pinheiro; da representante da ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Querino; das secretárias nacionais Márcia Lima, do Ministério da Igualdade Racial, e Márcia Rollemberg, do Ministério da Cultura; da deputada federal Dandara Tonantzin; além de presidentes, CEOs, diretores e representantes de mais de 100 empresas signatárias.
Para Cristiane Toledo, ver o programa ganhando força nesta edição é crucial, demonstrando a vontade das empresas em promover uma sociedade mais igualitária, especialmente em questões de raça e gênero. "Foi muito importante estar lá assinando mais este compromisso da Previ com a sociedade. Temos um plano de ação robusto a ser cumprido para a obtenção do selo, mas, mais do que isso, temos a certeza de que faremos a diferença na construção da Previ que queremos", afirmou.
A ministra Cida Costa ressaltou que o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça é um processo de construção coletiva para fazer do Brasil um país mais democrático, solidário e civilizatório. "Queremos um Brasil que respeite a igualdade salarial entre homens e mulheres, e que não aceite que a cada seis horas uma mulher seja morta por feminicídio e, a cada quatro minutos, sofra violência sexual, sendo a maioria meninas com até 13 anos de idade", afirmou. "Ainda somos um país que paga 22% a menos para as mulheres pela mesma função. Elas não podem ter perspectiva de ascensão profissional, porque ainda são as cuidadoras que levam os filhos na creche, que cuidam dos doentes. Nós estamos fazendo a diferença na vida dessas mulheres", destacou.
A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destacou a participação da instituição no programa pela 6ª vez, afirmando que a adesão reconhece os avanços trazidos pela iniciativa. "É possível ter uma atuação social junto com uma atuação comercial. Estarmos aqui hoje é uma prova disso. Já percorremos um longo caminho, mas precisamos ter intencionalidade no fazer", afirmou. Ela ressaltou que, pela primeira vez na história, o Conselho Diretor é composto por 40% de mulheres, tornando-se o conselho mais diverso do sistema financeiro.
Ana Carolina Querino, representante da ONU Mulheres no Brasil, destacou que a "igualdade de gênero significa bons negócios, aumentando a produtividade e competitividade das empresas. Para isso, precisamos promover um ambiente não-discriminatório, diverso e respeitoso para todos os talentos".
Vinícius Pinheiro, diretor da OIT no Brasil, mencionou três números percentuais importantes: 25%, 22% e 11%, que representam, respectivamente, a diferença entre a participação de homens e mulheres no mercado de trabalho, a diferença salarial e o número de horas a mais que as mulheres trabalham em atividades domésticas não remuneradas. "São os números da 'loteria de gênero' do mercado de trabalho, no qual quem perde são as mulheres e, em especial, as mulheres negras".
O programa, existente desde 2005 e agora em sua 7ª edição, é uma iniciativa do governo federal coordenada pelo Ministério das Mulheres, por meio da Secretaria Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados, em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, Ministério do Trabalho e Emprego, ONU Mulheres e Organização Internacional do Trabalho (OIT). Nesta edição, 103 empresas públicas e privadas aderiram ao programa.
Em março de 2026, após a execução do plano de ação, as empresas que aderiram à 7ª edição deverão apresentar um relatório final com os resultados alcançados. O Ministério das Mulheres anunciará as empresas que se destacaram pelas práticas de igualdade em maio, e em junho será realizada a cerimônia de entrega do Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, uma marca do Governo Federal que reconhece iniciativas de igualdade no ambiente de trabalho, combatendo ativamente as discriminações de gênero e raça. O Comitê DE&I conta com a participação e colaboração de todos no cumprimento das ações pactuadas!