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Previ tem desempenho expressivo em março

Resultado positivo do Plano 1 no mês é de R$ 3,5 bilhões; Previ Futuro rende 1,94%

13/05/2025

O Plano 1 encerrou março com rentabilidade de 2,97% e um resultado positivo de R$ 3,5 bilhões no mês. Esse expressivo desempenho reduziu o déficit acumulado para R$ 1,1 bilhão, mantendo o plano em equilíbrio técnico. A carteira de ativos atingiu R$ 230,5 bilhões. No trimestre, o retorno de 4,72% sobre os investimentos bate a meta atuarial, que ficou em 3,19% no período.

O desempenho do Previ Futuro também foi positivo, com rentabilidade de 1,94% no período e variação positiva em todos os perfis de investimento. No trimestre, a carteira de ativos registra valorização de 4,03%, superando o índice de referência, que soma 3,16% no período. O patrimônio do plano alcançou R$ 35,7 bilhões.

Plano 1

Beneficiado pela entrada de investimentos estrangeiros no Brasil, o segmento de renda variável do plano teve alta de 6,40% em março. O resultado é superior ao registrado pelo Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, que subiu 6,08% no período.

A carteira de renda fixa, que representa 64% dos ativos do plano, teve rentabilidade de 1,41% em março, superando o CDI do período. Também tiveram resultado positivo os investimentos estruturados (5,1%), os investimentos imobiliários (0,89%) e as operações com participantes (0,38%).

Na contramão dos demais segmentos, os investimentos no exterior recuaram 7,39% em março. O resultado reflete a queda do dólar e a desvalorização do mercado de ações nos Estados Unidos. Esse segmento, entretanto, representa apenas 1,55% dos investimentos do plano.

Previ Futuro

Favorecido pela cautela dos investidores em relação ao mercado acionário americano, o Ibovespa subiu 6,08% em março, impactando positivamente o segmento de renda variável do Previ Futuro, que teve alta de 5,26% no período. O desempenho do Ibovespa contrasta com a queda de 5,75% do S&P 500, principal índice de ações dos Estados Unidos.

O recuo, ainda que moderado, das taxas de juros de longo prazo, favoreceu o desempenho da carteira de renda fixa, especialmente dos papéis pré-fixados e dos indexados à inflação. Nesse contexto, o segmento também teve expressiva rentabilidade no mês, de 2,35%, bem acima do CDI, que subiu 0,96% no período.

Influenciados pelo bom resultado da bolsa brasileira, os perfis de investimento com maior exposição à renda variável apresentaram um melhor desempenho no mês de março. Os perfis Agressivo e Ciclo de Vida 2060 renderam acima de 3%. Já o perfil Conservador, que não possui ações no portfólio, subiu 1,30%. No acumulado de 2025, todos os perfis batem o CDI e a meta atuarial.

Carta do Gestor

Desde fevereiro, a Previ disponibiliza para os participantes do Previ Futuro a Carta do Gestor, um documento que analisa o contexto econômico, apresenta a alocação macro e o detalhamento dos ativos por perfil e faz comparativos entre os perfis.

São informações que podem subsidiar os participantes na opção pelo perfil mais adequado aos seus objetivos e embasar escolhas conscientes na gestão dos recursos previdenciários.

Enviada por e-mail e publicada mensalmente na seção Prestação de Contas do site Previ, a Carta do Gestor é uma iniciativa importante de transparência, informação e educação financeira.

Conjuntura

Em âmbito internacional, os temores em relação a uma retração da atividade global se intensificaram em março, sobretudo por conta da política comercial americana e das medidas protecionistas adotadas pelo governo de Donald Trump.

Nos Estados Unidos, o mercado acompanha com apreensão a combinação de juros elevados, inflação persistente e sinais de perda de fôlego da economia. O Fed, banco central americano, manteve a taxa básica de juros inalterada, mas pontuou que as incertezas sobre as projeções econômicas aumentaram.

Os investidores reagiram reduzindo a exposição no mercado acionário americano, especialmente no setor de tecnologia, que teve forte valorização nos últimos anos. Esse movimento resultou na realocação de investimentos para os mercados europeu, japonês e emergentes.

No Brasil, embora o mercado de trabalho siga forte, os indicadores sinalizam uma desaceleração gradual da atividade econômica. Preocupado com o risco de alta da inflação para além da meta, o Copom elevou a Selic em 1 ponto percentual. A autarquia também destacou a piora na percepção do mercado sobre as contas públicas.

O governo apresentou projeto de lei que amplia o limite de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A proposta gerou debates sobre como compensar a perda de arrecadação.

O orçamento de 2025 foi aprovado com previsão de superávit. Apesar do déficit registrado em fevereiro, o saldo do primeiro bimestre foi superavitário em R$ 53 bilhões. Ainda assim, há dúvidas sobre a sustentabilidade da dívida pública.

Perspectivas

De forma geral, o início do ano tem sido mais benéfico para o mercado brasileiro, proporcionando mais rentabilidade e menos volatilidade. Permanecem, entretanto, as incertezas quanto ao impacto da política comercial dos Estados Unidos e, no cenário local, as contas públicas e o comportamento da inflação são condicionantes para a precificação dos ativos brasileiros.

A Previ mantém o seu compromisso de gerar valor para os participantes, com foco na diversificação e na gestão responsável dos recursos. Nossas projeções seguem otimistas para 2025, mas estamos atentos à conjuntura de mercado.

A transparência é um dos nossos valores fundamentais. Por isso, o desempenho mensal dos planos é divulgado na seção Prestação de Contas do site, e no App. Para ficar por dentro do resultado e de todas as notícias sobre a Entidade, acompanhe nossos canais oficiais.

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