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Resultado de maio está no ar

Volatilidade impacta desempenho, mas solidez da carteira mantém planos em equilíbrio

27/06/2024

 

A rentabilidade do Plano 1 em maio foi de 0,08%. O colchão de segurança formado pelo resultado de 2023 mantém o plano em equilíbrio, com um superávit acumulado de R$ 3,6 bilhões. O total de investimentos do Plano 1 ficou em R$ 229,79 bilhões no período. Já o Previ Futuro teve uma rentabilidade de 0,38% em maio. O plano encerra o mês com patrimônio de R$ 32,6 bilhões.

A conjuntura econômica continuou a repercutir no resultado mensal dos planos de benefícios, mas a gestão sólida segue protegendo a Previ. Quando comparados com os principais índices e pares de mercado, a estratégia da Previ e a resiliência dos ativos fica comprovada. Em maio, o Ibovespa teve queda de 3,04%, enquanto o segmento de Renda Variável do Plano 1 recuou apenas 1,80%. A carteira é formada por ativos ancorados na economia real e que se recuperam rapidamente ao menor sinal positivo do mercado. Atualmente, o segmento equivale a 29,51% do total de investimentos do Plano 1.

Já a Renda Fixa do Plano 1 teve uma rentabilidade de 0,94% em maio, superando o CDI, que foi de 0,83%. O destaque foram os títulos públicos para negociação, com alta de 1,3%, e os títulos mantidos até o vencimento, com valorização de 0,8%. O segmento de Renda Fixa equivale a 60,84% do total de investimentos do plano.

Há alguns anos, essa proporção era diferente. O Plano 1 tinha a maior parte do seu patrimônio investido em Renda Variável. A transição está acontecendo gradualmente, de acordo com as oportunidades, em um processo conhecido como imunização do passivo. O objetivo é proporcionar mais segurança para o plano, que já tem a maior parte de seus associados na fase de recebimento de benefício – ou seja, aposentados ou pensionistas. Apenas em 2024 a Previ investiu R$ 10,8 bilhões em títulos de longo prazo, as NTN-Bs. As aquisições foram realizadas em títulos com vencimentos entre 2030 e 2045, o que reduz os riscos e impactos de crise futuras no Plano 1.

Previ Futuro

O perfil de investimento que teve o melhor desempenho no Previ Futuro em maio foi o Conservador, com valorização de 1,18%. O Ciclo de Vida 2030 também apresentou rentabilidade positiva de 0,83%. Os perfis que possuem maior alocação em renda variável apresentaram retração, impactados pelos ruídos do mercado. O perfil Ciclo de Vida 2060 teve um recuo de 0,81%, seguido pelo Agressivo, com rentabilidade negativa de 0,77%.

Respondendo por 68% dos ativos totais do plano, o segmento de Renda Fixa do Previ Futuro valorizou 1,23% em maio. A recuperação das NTN-Bs contribuiu para esse resultado. Esses títulos públicos são corrigidos pela inflação medida pelo IPCA e têm um prêmio de remuneração. Por isso, são aderentes para a formação da reserva de longo prazo, típicas de um plano de previdência. Atualmente, esses papéis representam 79% dos investimentos do Previ Futuro no segmento de Renda Fixa.

Segundo maior segmento de investimentos do plano, com valor aproximado de R$ 5,2 bilhões, a Renda Variável apresentou desvalorização de 3,6% no mês, próxima do desempenho do Ibovespa. No acumulado do ano, a Renda Variável também acompanha o índice da B3, com retorno negativo de 9,9%.

Entenda a conjuntura

A economia global continua a ser influenciada pela inflação e pela expectativa de redução dos juros. Alguns bancos centrais, como o Banco Central Europeu (BCE), iniciaram a redução das taxas. Por outro lado, o Federal Reserve (Fed), nos EUA, tem mantido uma postura cautelosa, embora os indicadores de atividade econômica indiquem resiliência.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual em maio, para 10,50% ao ano. A decisão reflete a perspectiva do mercado de piora da inflação, especialmente no médio prazo, e a alta nas projeções para o IPCA. Entre os fatores que contribuem para essa avaliação, estão o impacto crescente na economia da tragédia climática no Rio Grande do Sul e a política monetária restritiva dos EUA.

O mercado financeiro mostrou volatilidade em maio, refletindo o cenário macroeconômico. O Ibovespa oscilou bastante, acumulando uma queda de 9% no ano. Outro indicador importante, o dólar iniciou o mês valendo R$ 5,17 e fechou o período cotado a R$ 5,24, uma valorização de 1,35% ante o Real. No ano, a moeda americana acumula alta de 8,2%.

A economia tem se mostrado mais volátil do que o previsto pelo mercado em 2024. E as análises sugerem que esse contexto de volatilidade deve se manter até que os Estados Unidos iniciem o ciclo de redução dos juros da economia americana. A Previ segue atenta às oportunidades de alocação e confiante num cenário de gradual desinflação no mundo e no Brasil, redução nas taxas de juros e aumento do apetite por ativos como as ações.

A transparência é um dos valores fundamentais da Previ. Por isso, o desempenho dos planos é divulgado mensalmente na seção Prestação de Contas no site e no App. Acompanhe!

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