O cenário econômico de maio foi marcado por incertezas nos mercados internacionais e ajustes nas expectativas domésticas. Mesmo diante desse ambiente desafiador, os planos de benefícios da Previ seguem demonstrando solidez, com resultados consistentes no acumulado do ano e estratégias de longo prazo que reforçam a segurança dos participantes.

No período, o Plano 1 registrou resultado negativo de R$ 751 milhões, impactado principalmente pelo desempenho da renda variável, que recuou 1,28%. Apesar da retração no mês, o plano acumula resultado positivo de R$ 1,4 bilhão em 2025, com rentabilidade de 6,09%, acima da meta atuarial de 4,85%. O patrimônio do plano é de R$ 230,1 bilhões e o déficit acumulado é de R$ 1,7 bilhão — um resultado considerado de equilíbrio técnico, diante da robustez do plano e da estratégia de longo prazo adotada pela Previ.

O Previ Futuro manteve trajetória positiva, com rentabilidade de 1,34% no mês e 7,60% no acumulado do ano, superando com folga a meta atuarial de 4,80%. O patrimônio do plano atingiu R$ 37,2 bilhões. Todos os perfis de investimento apresentaram rentabilidade positiva no período, com destaque para os perfis Agressivo (1,38% no mês e 9,05% no ano) e Ciclo de Vida 2060 (1,37% no mês e 9,08% no ano).

Plano 1

Apesar da retração no mês, o Plano 1 segue com desempenho positivo no ano. Os investimentos estruturados foram o principal destaque, com retorno de 5,43% em maio e 17,07% no acumulado de 2025.

A renda variável, embora negativa no mês (-1,28%), acumula alta de 7,43% no ano — abaixo do Ibovespa, que registra valorização de 13,92% no mesmo período. Já a renda fixa teve desempenho de 0,96% no mês e 5,35% no ano.

Outros segmentos também contribuíram positivamente: os investimentos imobiliários renderam 0,25% no mês e 2,26% no ano; os empréstimos e financiamentos, 0,88% no mês e 4,77% no acumulado. Já os investimentos no exterior, apesar do bom desempenho em maio (7,57%), ainda acumulam resultado negativo de -4,56% em 2025.

Previ Futuro

A carteira do Previ Futuro segue apresentando resultados consistentes, com destaque para a renda variável, que teve retorno de 1,15% no mês e 12,82% no ano — também abaixo do Ibovespa, mas com menor volatilidade, refletindo a estratégia de diversificação do plano.

A renda fixa também contribuiu com 1,33% no mês e expressivos 7,68% no acumulado, refletindo o bom desempenho dos títulos indexados à inflação. Os investimentos no exterior tiveram forte recuperação no mês (7,56%), embora ainda estejam negativos no ano (-3,79%). Os investimentos estruturados renderam 0,94% no mês e 5,08% no acumulado, enquanto os investimentos imobiliários e os empréstimos e financiamentos também apresentaram resultados positivos.

No que diz respeito aos perfis de investimento, todos superaram a meta atuarial e tiveram desempenho superior ou próximo ao CDI, que foi de 1,14% no mês. Destaque para os perfis Arrojado (1,53%) e Moderado (1,50%).

As opções com maior exposição a risco lideram o desempenho no acumulado do ano, com destaque para os perfis Agressivo (9,05%) e Ciclo de Vida 2060 (9,08%), seguidos de perto por Arrojado (8,50%) e Ciclo de Vida 2050 (8,66%). Todos superam com folga o CDI e a meta atuarial, com exceção do recém-lançado Ciclo de Vida Pré-Aposentadoria, que teve rentabilidade de 0,31% no seu primeiro mês de apuração.

Cenário macroeconômico: cautela e oportunidades

No cenário internacional, os mercados seguem atentos aos desdobramentos fiscais nos Estados Unidos, incluindo o rebaixamento do rating soberano e os acordos comerciais com Reino Unido e China. A exposição a ações americanas foi reduzida para neutra, enquanto o ambiente mais favorável na Europa — com inflação sob controle e estímulos econômicos — impulsionou os mercados acionários do continente.

No Brasil, os dados de atividade continuam mostrando resiliência, mesmo com juros elevados. A inflação veio abaixo do esperado, e a bolsa brasileira tem se beneficiado do fluxo estrangeiro e da percepção de desconto frente a outros mercados. Ainda assim, as discussões fiscais, como a elevação das alíquotas de IOF, mantêm o time de estratégia da Previ com postura cautelosa nas alocações táticas.

Apesar da volatilidade, a Previ reforça que momentos de incerteza também trazem oportunidades. A recomendação é manter uma carteira balanceada e ajustar os portfólios de forma tática para mitigar riscos e reduzir a volatilidade.

Transparência e informação ao seu alcance

A transparência é um dos valores fundamentais da Previ. Por isso, o desempenho mensal dos planos está sempre disponível no Painel Previ – na seção Prestação de Contas do nosso site – e no App Previ.

Para os participantes do Previ Futuro, a Carta do Gestor é publicada e enviada mensalmente por e-mail, com análises do cenário econômico, alocação dos perfis e comparativos que apoiam decisões mais conscientes sobre a escolha do perfil de investimento. Acesse o documento para embasar escolhas alinhadas à sua jornada previdenciária.

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