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Celebre e lute: 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+

28/06/2023

No fim dos anos 1960, eram comuns as operações policiais em bares gays na região de Manhattan, em Nova York, nos EUA. Os policiais invadiam o local para intimidar, ameaçar e até agredir clientes e funcionários. Ao final de cada batida, os clientes eram obrigados a formar filas do lado de fora do estabelecimento para que a polícia pudesse prendê-los.

Mas na manhã do dia 28 de junho de 1969, foi diferente. Durante uma batida policial no bar Stonewall, clientes e curiosos reagiram, causando uma confusão que durou dias e resultou na rebelião que conhecemos hoje como a Revolta de Stonewall – um marco que ajudou a desencadear o movimento atual pelos direitos civis de pessoas LGBTQIAPN+ ao redor do mundo.

Desde então, junho se consolidou como o mês do orgulho LGBTQIAPN+, quando acontecem diversos eventos para relembrar Stonewall e celebrar a luta dessas pessoas. Hoje, 28 de junho, é o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+.

Por que é importante lutar?

O Brasil segue sendo o país que mais mata pessoas LGBTQIAPN+ no mundo. De acordo com dados coletados e oferecidos pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2022 foram registradas 256 mortes no Brasil. Esse número é o equivalente a uma morte a cada 34 horas. Desse total, a polícia conseguiu resolver e punir apenas 35,9% casos.

Mas quais são os alvos em específico desses criminosos? Os estudos apontam que as maiores vítimas da violência são as pessoas trans, entre 18 e 29 anos. Um dado alarmante é que 83% dos travestis, transexuais e transgêneros são assassinados antes dos 40 anos.

Mas nem tudo está perdido. Se por um lado, ocupamos as primeiras posições nos rankings de violência contra pessoas LGBTQIAPN+, por outro, o Brasil é também símbolo de resistência. Em outubro de 2006, a 10ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de São Paulo entrou para o Guinness Book, o livro dos recordes, como a maior do mundo. Naquele ano, o evento, que ocorre desde 1997, registrou mais de 2,5 milhões de pessoas na Avenida Paulista.

Em 2022, outro recorde: após dois anos suspensa por causa da pandemia da Covid-19, a 26ª edição da parada bateu seu recorde de público quando 4 milhões de pessoas se reuniram nas ruas da São Paulo em defesa da diversidade e contra qualquer forma de preconceito.

O valor da diversidade

Enquanto grande investidora institucional, a Previ assume, há muito tempo, um importante papel de indutora de melhores práticas Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade (ASGI). Não só nas empresas em que detém participação, mas no mercado e na sociedade como um todo. Separamos algumas ações realizadas em prol da diversidade:

Banco do Brasil – O BB lançou, este mês, um cartão de crédito que permite o uso do nome social, uma inovação que visa trazer mais inclusão às pessoas trans. A pauta ganhou força sob a gestão da presidenta Tarciana Medeiros, primeira mulher a assumir o mais alto posto da instituição. Tarci, como é carinhosamente conhecida pelos colegas, é mulher negra e declaradamente lésbica.

Petrobras – Após quatro anos, a empresa voltou a celebrar o orgulho LGBTQIAPN+ e colocou as cores da bandeira em sua sede, no Centro do Rio. A ação fez parte da pauta inclusiva, que havia sido deixada de lado nos quatro anos do último governo.

Vale – Em 2020, a mineradora criou o grupo de afinidade LGBTQIAPN+ para abraçar a diversidade de todos os seus funcionários. Como resultado desta ação, a empresa tornou público o primeiro caso de um bebê registrado com dupla maternidade, na unidade de Itabira, Minas Gerais.

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